O candidato ao governo do Estado pelo MDB, deputado federal Daniel Vilela, Afirmou na segunda-feira (20) que é possível trabalhar para que Goiás seja referência nacional pelo baixo número de funcionários comissionados, pela valorização dos servidores de carreira e pela qualidade dos serviços públicos prestados à população. “Precisamos de um Estado eficiente e enxuto”, afirmou em sabatina promovida pela Rádio CBN e jornal O Popular.
“Nesta campanha tenho tido a oportunidade de apresentar aos goianos um novo conceito de gestão para o Estado. O que defendo e o que os cidadãos querem é qualificação técnica para ocupação dos cargos públicos; é eficiência e qualidade na prestação dos serviços essenciais; é qualidade no gasto dos recursos – gasta-se muito e mal, sem resolver as necessidades das pessoas”, enfatizou o emedebista.
Ele disse ainda que as propostas que constam em seu Plano de Governo entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) – que ele define como “exequível” e que “realmente pode ser realizado” -, quando colocadas em prática, farão com que Goiás saia do topo das estatísticas divulgadas anualmente que apontam o Estado com o maior número de funcionários comissionados em todo País, mesmo comparado a Estados que possuem mais servidores públicos e que têm populações maiores.
“O nosso governo vai criar um banco de talentos; vai investir nos profissionais que liderarão equipes e capacitá-los ainda mais. Vamos criar condições para que os funcionários públicos liderem projetos inovadores. Isso é o que se espera de uma nova gestão”, exemplificou.
Para Daniel, este modelo de gestão que ele pretende levar para o Governo do Estado, se eleito, permitirá, inclusive, recriar secretarias que foram extintas sem que isso onere os cofres públicos. “O que o atual governo fez nas últimas reformas administrativas foi maquiar o organograma do estado. Acabaram com determinadas pastas, mas mantiveram toda a estrutura que era atrelada a elas funcionando de forma arcaica e engessada, sem recursos”, pontuou.
De acordo com o candidato do MDB, sua meta é, em um eventual governo, fazer com que pelo menos 50% de todos os cargos existentes no Estado sejam ocupados por servidores efetivos. “Não vejo nenhum problema em indicações que são feitas para preenchimento dos cargos comissionados. Mas se há algo do qual eu não abrirei mão, é de que estes quadros sejam formados por profissionais altamente qualificados. Não dá mais para enxergar o governo como mero cabide de empregos, como a atual gestão faz”, reforça. “Nem precisamos ir muito longe: o que fizeram durante a discussão de alianças partidárias foi transformar o Palácio das Esmeraldas em um verdadeiro balcão de negócios”, acrescentou.