Goiânia fica de fora do Programa Escola em Tempo Integral
Da Redação
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A cidade de Goiânia foi a única capital do país que não aderiu ao segundo ciclo do programa Escola em Tempo Integral do Ministério da Educação (MEC). Recentemente, o MEC divulgou a lista dos municípios que se inscreveram para receber recursos financeiros para a ampliação da rede de ensino em tempo integral, e Goiânia ficou de fora. A adesão ao programa garantiria um repasse de recursos para a criação de matrículas em tempo integral, visando a melhoria da educação básica.
O prazo para inscrição no programa iniciou em 12 de agosto e foi encerrado em 31 de outubro. Agora, o MEC redistribuirá os recursos entre as cidades que cumpriram com o prazo de inscrição. O total do repasse estimado é de R$ 3,2 milhões, que seriam destinados a 1.890 novas matrículas em escolas de ensino integral.
Em uma tentativa de reverter a situação, o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), esteve em Brasília na última quarta-feira (6), onde participou de reuniões com diferentes órgãos federais, incluindo representantes do MEC. De acordo com Mabel, durante a visita à capital federal, a Prefeitura de Goiânia obteve a autorização para firmar um compromisso com o programa até esta sexta-feira (8).
No entanto, para que a Prefeitura de Goiânia consiga de fato ingressar no programa e receber os recursos, existe uma condição crucial: a Secretaria Municipal de Educação (SME) terá que se comprometer a abrir novas escolas de tempo integral a partir de 2025. Isso significa que a adesão ao programa não é uma simples formalidade, mas exige uma contrapartida