Polícia

Fraude bancária desvia R$ 1,6 milhão de conta de ente público

Da Redação
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Na cidade de Montes Claros, um ente público teve uma quantia significativa de R$ 1,6 milhão subtraída de sua conta bancária através de uma sofisticada fraude envolvendo a Caixa Econômica Federal. A operação criminosa incluiu a quitação de boletos e transferências bancárias, visando ocultar e distribuir o valor furtado.
As medidas judiciais para investigação e detenção dos suspeitos foram executadas em Itajaí, com foco nos líderes do grupo responsável pela organização do crime. As investigações revelaram que a fraude foi conduzida através da invasão de contas bancárias, resultando em centenas de operações de transferência e pagamento de boletos. O montante desviado foi fragmentado e distribuído para aproximadamente 200 pessoas, que serviram como contas intermediárias.
Os principais articuladores da fraude foram identificados durante os trabalhos policiais e enfrentarão acusações por organização criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro. Embora o ataque cibernético à página da Caixa, destinada a movimentações de prefeituras municipais, tenha ocorrido em 2020, as investigações se estenderam por múltiplos estados brasileiros: Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Distrito Federal.
No contexto do Norte de Minas Gerais, especificamente, duas prefeituras locais foram vítimas do mesmo tipo de invasão, resultando em um prejuízo adicional de aproximadamente R$ 2 milhões. A Caixa Econômica Federal atuou para ressarcir as prefeituras afetadas pelo ataque cibernético, que comprometeu a segurança das operações bancárias de entes públicos em todo o país.
As autoridades da Polícia Federal continuam a investigar o caso para identificar outros possíveis envolvidos e garantir a aplicação da justiça diante desses crimes de alta complexidade e prejuízo substancial.

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