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Flávio Dino e Paulo Gonet Aprovados pelo Senado para o STF e PGR após Articulação de Lula

O ministro da Justiça, Flávio Dino, 55, foi confirmado como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e o procurador-geral eleitoral interino, Paulo Gonet, 62, como chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR), após votação no Senado nesta quarta-feira (13). A indicação foi feita pelo presidente Lula (PT) e faz parte de uma estratégia de alinhamento entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

Processo de Confirmação

Dino foi aprovado com 47 votos a favor e 31 contrários, enquanto Gonet recebeu 23 votos a favor e 4 contra na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As sabatinas dos candidatos foram realizadas simultaneamente, um procedimento inédito organizado pelo presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para agilizar o processo.

Contexto Político

A escolha de Dino e Gonet envolveu articulação política de Lula com parlamentares e membros do Judiciário. Dino substituirá a ministra aposentada Rosa Weber no STF, enquanto Gonet foi apoiado por figuras do STF como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.

Desafios e Estratégias

Durante a sabatina, que durou cerca de dez horas, Dino evitou debates políticos e enfatizou sua experiência como juiz e político. Gonet, por sua vez, se posicionou contra a atuação do MPF durante a Operação Lava Jato.

Repercussão e Próximos Passos

A aprovação de Dino e Gonet reflete um movimento do governo Lula para assegurar aliados em posições-chave e mudar a dinâmica de poder no STF e na PGR. Com a aprovação, inicia-se agora a discussão sobre a substituição de Dino no Ministério da Justiça.

GED

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