Economia & Negócios

Fieg promove debate sobre cibersegurança e engenharia social em Goiânia

No 2º Ciclo da Inovação elaborado pelo Conselho Temático de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CDTI) da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), foram abordadas questões relacionadas à segurança da informação, técnicas e meios utilizados em diferentes tipos de fraudes e dicas sobre como proteger dados pessoais e da empresa para não ser mais uma vítima da engenharia social. O evento ocorreu na Casa da Indústria, em Goiânia, com apoio do Sebrae Goiás e Senai.

Agora sob a liderança do empresário Luciano Lacerda, o CDTI reuniu empresários e profissionais do ecossistema de inovação de Goiás para discutir o tema “Cibersegurança versus Engenharia Social “, com palestra do head leader e professor de MBA do Senai Fatesg Frederico Coelho. 

Dados do Fórum Econômico Mundial mostram que o cibercrime, caso fosse um país, seria a 3ª maior economia do planeta, com Produto Interno Bruto (PIB) na casa dos US$ 10,5 trilhões ao ano. Por dia, são movimentados quase US$ 30 bilhões em fraudes no ambiente virtual. No Brasil, desde a pandemia, cresceram os ataques a dados bancários (141%), pequenas e médias empresas (140%), instituições de ensino (122%) e organizações de saúde (64%), colocando o País em sinal de alerta em relação à segurança da informação digital.

De acordo com Frederico Coelho, somente no ano passado, o Brasil sofreu o impressionante número de mais de 103 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. A maioria dos crimes com motivação financeira recorre ao emprego de ransomware, um tipo de malware de sequestro de dados, feito por meio de criptografia, que usa como refém arquivos pessoais da própria vítima e cobra resgate para restabelecer o acesso a esses arquivos.

Dentre os impactos causados às empresas pela falha de segurança, estão danos à reputação, perda de clientes, processos judiciais e, até mesmo, a interrupção da atividade e problemas com propriedade intelectual. No caso da indústria, setores como alimentos, saúde e químico precisam tratar informações como ativos estratégicos, como forma de se proteger contra a espionagem industrial e ataques terroristas, além de evitar o vazamento de dados de pacientes e a fragilidade de dispositivos conectados à rede.

Para tanto, Frederico Coelho destacou a necessidade de adoção de política de segurança da informação, considerando requisitos do negócio e leis e regulamentações relevantes, incluindo na estrutura diretrizes nos níveis operacional, tático e estratégico e fortalecendo o fator humano como linha de frente para proteção geral da empresa.

Durante o 2º Ciclo da Inovação, houve a posse de 17 dos 32 conselheiros que compõem o CDTI-Fieg na gestão 2023-2025. O evento, organizado pela assessora técnica da Fieg Eliene Mariano, foi prestigiado pelo vereador de Goiânia Lucas Kitão; pelo diretor de Administração e Finanças do Sebrae, João Carlos Gouveia; pelo diretor da Faculdade Senai Fatesg, Weysller Matuzinhos de Moura; pelo vice-presidente da Fecomércio, Marco Chaul; pelo executivo do Sindifargo, Marçal Henrique Soares; pelo diretor da Acieg, Fábio Cristino; pelo diretor de Inovação da Faeg, Pedro Camilo; e pelo presidente da RGI, Carbio Wacked; além das representantes do INPI, Milene Dantas; da Startupgo, Wyviane Araújo; da TrinusCo, Ketlen Morek; e da Flexibase, Luisa de Deus.

GED

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