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Exercício físico reduz em até 40% o risco de morte precoce, aponta estudo global

Da Redação
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Fazer exercícios físicos regularmente pode reduzir em até 40% o risco de morte precoce por todas as causas. É o que revela uma nova e ampla meta-análise de 85 estudos que analisaram dados de mais de 7 milhões de pessoas em diversos países. A pesquisa foi publicada no British Journal of Sports Medicine e confirma o papel central da atividade física na promoção da saúde e longevidade.
Segundo o professor Gregore Mielke, da Universidade de Queensland, na Austrália, os efeitos positivos do exercício são ainda mais significativos do que se imaginava. “A atividade física pode ser mais importante para a saúde a longo prazo do que pensávamos anteriormente”, afirmou.
Um dos pontos mais relevantes do estudo é que o impacto da atividade física é positivo mesmo para quem começa a se exercitar tardiamente. De acordo com a pesquisadora Ruyi Yu, também da Universidade de Queensland, os adultos mais velhos apresentaram até 15% de redução extra no risco de morte precoce quando iniciaram uma rotina ativa, já que enfrentam mais problemas de saúde e, portanto, se beneficiam mais.
Os maiores ganhos foram observados entre pessoas que praticam pelo menos 300 minutos de exercícios moderados por semana, como caminhada acelerada, pedalar ou nadar. Além da redução de 40% no risco geral de morte, houve queda de 25% nas mortes por câncer e significativa proteção contra doenças cardíacas — as maiores causas de morte no mundo.
Mesmo aqueles que estavam sedentários e passaram a se exercitar com constância viram o risco de morte precoce cair em 22%. Por outro lado, quem abandonou a atividade física perdeu esses benefícios. “O corpo precisa se manter em movimento para manter os ganhos. Os efeitos se perdem com o tempo se a pessoa parar”, alertou Yu.
O recado é claro: mover-se é essencial. E não é necessário atingir metas rígidas. Pequenos passos contam. “O mais importante é encontrar formas prazerosas de se manter ativo. Qualquer movimento já faz a diferença”, reforçou Mielke.

GED

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