Estudante goiana cria dispositivo para prevenir violência contra mulheres

Uma estudante da Escola do Futuro de Goiás (EFG) criou um dispositivo eletrônico para ajudar mulheres a se protegerem de situações de risco.
O equipamento, que está sendo construído nos laboratórios de tecnologia da unidade da EFG em Santo Antônio do Descoberto, é composto por um aplicativo. Ele pode ser instalado em qualquer aparelho móvel e um chaveiro eletrônico com botão de ativação de alerta de perigo.
Criadora do equipamento, Deborah do Nascimento tem 20 anos e é aluna do curso técnico em Desenvolvimento Web Mobile. Ela explica que o aplicativo batizado de Centro de Informações à Mulher (CIM) conta com ferramentas de emergência que fazem disparos de alertas de pedido de ajuda para patrulhas especializadas e contatos cadastrados. Para isso, basta instalar o programa no celular e registrar informações pessoais.
“O app integrado ao dispositivo de emergência vai garantir às mulheres uma maior sensação de segurança, permitindo a elas que possam seguir suas vidas sem o fantasma do risco diário.
E o mais interessante é que estamos fazendo de tudo para que o programa seja o mais acessível possível para que atinja principalmente aquelas que estão em situação de vulnerabilidade”, afirma Deborah.
Atualmente, os trabalhos encontram-se na fase de testes e de adequação do protótipo.
Além disso, as mulheres também vão encontrar diversas funcionalidades no aplicativo. Como, por exemplo, o acesso a conteúdos educativos e orientações e um mapa com locais para atendimento.
Como, por exemplo, o acesso a conteúdos educativos e orientações e um mapa com locais para atendimento. Além de ícones interligados a serviços oficiais de proteção à mulher, por onde elas poderão solicitar medidas protetivas e realizar denúncias.
Fazem parte da equipe multidisciplinar que trabalha no projeto estudantes e professores das Escolas do Futuro das áreas de Tecnologia de Sistemas para Internet, Design Gráfico, Marketing e Gestão em Segurança Pública e Privada.
Além da produção do app, o trabalho também inclui a programação de um software específico. A composição do dispositivo físico é feito a partir de peças recicladas de lixo eletrônico.
O supervisor do projeto, o professor João Marcos Marques, ressalta que as disciplinas ofertadas nos cursos da unidade foram essenciais para que o projeto se tornasse realidade.