Política

Estratégias Jurídicas e Internacionais após tornar-se réu

Da Redação
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Os advogados de Jair Bolsonaro têm defendido a tese de que ele é o ex-presidente mais investigado da história, sob escrutínio há quase quatro anos, com sua vida revirada e sem acesso completo às provas. A defesa do ex-presidente apresentou recursos para contestar questões processuais antes de Bolsonaro ser tornado réu de forma unânime pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), mas todos foram rejeitados.
Diante da resistência do STF, a defesa planeja acionar a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para alegar cerceamento de defesa e outros problemas processuais. Bolsonaro já teve envolvimento com a CIDH em casos anteriores, incluindo uma ação do PT sobre sua conduta durante a pandemia da Covid-19. Recentemente, ele se reuniu com representantes da Corte para denunciar perseguição política por parte do ministro Alexandre de Moraes.
A defesa também promete insistir no STF, destacando a importância de examinar as diferentes versões do tenente-coronel Mauro Cid, que prestou nove depoimentos após um acordo de delação premiada. Outros pontos cruciais incluem comprovar a falta de envolvimento de Bolsonaro nos ataques de 8 de janeiro de 2023 e questionar a combinação de crimes que eleva as penas. A defesa ressalta que não teve acesso integral às provas.
Durante o julgamento, o ministro Luiz Fux sugeriu revisar penas aplicadas em casos relacionados aos ataques de 8 de janeiro, o que trouxe um sopro de esperança para a defesa.

GED

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