Em grande estilo, Messi finalmente vence seu 1º título pela Argentina
Mesmo consolidado como um dos melhores jogadores de todos os tempos, camisa 10 era cobrado pela falta de conquistas com sua seleção
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No eterno debate Cristiano Ronaldo x Lionel Messi, um dos argumentos mais frequentemente utilizados pelos defensores do gajo são os títulos da Eurocopa de 2016 e da Ligas Nações de 2019 com Portugal. Conquistas que, até este sábado (10/7), não encontravam equivalência no currículo do argentino.
Pois o primeiro título de Lionel Messi com a seleção argentina veio em grande estilo. O camisa 10 foi artilheiro e deu o maior número de assistências da Copa América. Na final, superou o Brasil de seu amigo Neymar dentro do Maracanã, exorcizando mais alguns fantasmas, como veremos a seguir, e provou, mais uma vez, que aos 34 anos continua em uma classe própria.
Além de ter vencido seu maior rival dentro da casa dele, o título tem sabor especial porque se trata de um dos maiores jogadores de todos os tempos, pelo tempo transcorrido desde sua estreia na seleção, pela “fila” que a Argentina se encontrava e pelas derrotas dramáticas ao longo da jornada, que contaram até com uma “ameaça” de aposentadoria.
A primeira mostra que a vida na seleção seria mais difícil do que em seu clube aconteceu em 2006, na Copa do Mundo da Alemanha. Messi, aos 19 anos, ainda não era a estrela global que viria a se tornar muito em breve, mas mesmo assim sua participação em seu primeiro Mundial vinha cercada de expectativas. E ficou só na expectativa. O jovem craque participou de apenas três jogos, um como titular, e viu do banco seus companheiros serem eliminados para a Alemanha nas quartas de final.