Democratização cultural marca última gestão de Iris Rezende
Projetos e políticas públicas proporcionaram acesso a eventos e ações culturais em vários pontos da cidade
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Durante os últimos quatro anos (2017-2020), a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), não mediu esforços para levar projetos e ações culturais para a população goianiense em vários pontos da Capital. A democratização cultural foi uma das bandeiras levantas pela gestão do prefeito Iris Rezende e do secretário Kleber Adorno com o objetivo principal de valorizar e disseminar a cultura tanto no centro da Capital, quanto nas regiões periféricas.
Em 2020, ano de início da pandemia da Covid-19, o calendário cultural de Goiânia foi suspenso para evitar aglomerações e a disseminação do coronavírus. Por esta razão, a Secult se reorganizou e manteve algumas ações culturais online, como as lives da Orquestra Sinfônica de Goiânia, bem como aulas e oficinas do Centro Livre de Artes (CLA). Mas, entre 2017 e 2019, grandes eventos, projetos e ações culturais foram realizadas com a presença significativa de público, artistas locais, nacionais e até internacionais.
“A área cultural de Goiânia recebeu da administração municipal toda atenção e respeito. Todas as linguagens artísticas foram contempladas pelos diversos programas e ações, desde os encontros e festivais da cultura popular – folia, catira e quadrilhas juninas – até os eruditos como a realização de festival de ópera, Goiânia Canto de Ouro, Goiânia em Cena, FestCine, Coleção Goiânia em Prosa e Verso, Grande Hotel Vive o Choro e Sons de Mercado”, pontua o secretário de Cultura, Kleber Adorno.
O projeto Grande Hotel Vive o Choro caiu no encanto da população com noites de sextas-feiras embaladas por música de qualidade em um dos principais pontos do centro da cidade, reunindo mais de três mil pessoas em cada edição. Entre 2017 e 2020 foram 68 edições realizadas com a participação de 120 grupos musicais e mais de 200 mil pessoas prestigiaram o evento. “O Chorinho conquistou um público cativo, vindo de diversos bairros da cidade. Realmente noites muito agradáveis, de boa música e na rua, a céu aberto, gratuitamente, para quem quiser chegar, curtir, cantar e dançar”, afirma a diretora de políticas e projetos culturais, Marci Dornelas.
Outro projeto querido pelos goianienses é o Sons de Mercado. Com programação diária, os shows no Mercado da 74, região central de Goiânia, são frequentados por público que aprecia samba, rock, sertanejo e MPB. De 2017 a 2020, cerca de 400 mil pessoas marcaram presença nos shows realizados sempre com entrada gratuita em um local de fácil acesso, com bares, restaurantes e lanchonetes tradicionais.
Calendário Cultural de Goiânia
Diversos eventos como festivais e encontros integram o calendário cultural fixo de Goiânia e o público já espera pela realização de cada um. A exemplo estão o Festival Goiânia Canto de Ouro, Encontro de Folia de Reis e Catira, Carnaval, Grande Arraial de Goiânia, Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia, Festival Goiânia em Cena, Desfiles de 7 setembro e 24 de outubro e o Festival de Ópera de Goiânia. Esses são eventos fixos, sempre promovidos pela Secult e já aguardados pelo público.
“A gestão cuidou com responsabilidade para que os mecanismos de fomento – Lei de Incentivo e o Fundo de Apoio a Cultura — não sofressem retrocessos e que pudessem continuar financiando milhares de projetos oriundos da ação criadora dos goianienses. Além disso, foram aportados igualmente recursos do tesouro municipal para complementar o financiamento das atividades culturais projetadas pelo governo municipal”, conclui o secretário Kleber Adorno.
Além dos projetos, eventos e ações culturais, os espaços destinados à Cultura em Goiânia, também incentivam os costumes e proporcionam o conhecimento cultural para a população. Exemplos são: Museu Frei Confaloni, localizado no Centro Cultural Estação Cultura; Museu de Arte de Goiânia (MAG), Centro Livre de Artes, Grande Hotel, Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, assim como as bibliotecas municipais Cora Coralina e Marieta Teles. Os ambientes inspiram cultura, são abertos ao público para visitação e sediam vários eventos municipais.
Lívia Máximo, da editoria de Cultura