Defesa Civil de Aparecida interdita sete novos pontos de ônibus após tragédia
Inspenções têm acontecido após um dos pontos de ônibus ter desabado em cima de um jovem de 27 anos e ocasionado sua morte, no dia 8 de março
A Superintendência de Defesa Civil de Aparecida de Goiânia realizou uma nova avaliação das condições dos abrigos dos pontos de ônibus do transporte público coletivo na cidade, nesta quinta-feira (9). No total, sete estruturas foram sinalizadas e interditadas por estarem em condições precárias. Inspeções ocorrem depois que um pontos de ônibus de concreto, localizado na avenida Central do Residencial Anhembi, desabou e matou um jovem de 27 anos, no último dia 8 de março.
Entre os pontos interditados nesta quinta (9), quatro estão situados: Avenida Central, Parque Ibirapuera; Avenida das Nações, Parque das Nações; Avenida Escultor Veiga Vale, Parque Veiga Jardim; Avenida Central com Rua Rivieira, Setor Nova Cidade.
A Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que “nos próximos dias, a Seinfra (Secretaria de Infraestrutura e Obras de Aparecida) vai auxiliar a Defesa Civil na retirada dos abrigos interditados”.
Embora os pontos de ônibus estejam sinalizados, não há nenhuma barreira que impeça pessoas de se aproximarem dos abrigos. A recomendação da Prefeitura de Aparecida, portanto, é de que as pessoas não fiquem abaixo das estruturas sinalizadas e mantenham uma distância segura, pois em breve, estas serão removidas.
De quem é a responsabilidade?
A Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) diz que a responsabilidade pela manutenção dos pontos é da prefeitura. Ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, assinou documento que responsabiliza prefeituras por pontos de ônibus.
O município, por sua vez, afirma que propôs à CMTC, durante reunião em janeiro, que a responsabilidade pelos abrigos ficasse com o Consórcio RedeMob, que opera e explora o sistema de transporte coletivo urbano na Região Metropolitana de Goiânia.
Fonte: MaisGoias – Larissa Feitosa
