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Coreia do Norte promete apoiar Rússia até vitória na guerra da Ucrânia

Da Redação
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Na última sexta-feira, 1º de novembro, a Coreia do Norte reafirmou seu comprometimento em apoiar a Rússia até que a guerra na Ucrânia seja vencida. Durante uma visita a Moscou, o ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Choe Son Hui, declarou que Pyongyang está confiante na vitória do exército russo, destacando o que chamou de “luta sagrada” para proteger a soberania e a segurança do país sob a liderança do presidente Vladimir Putin.
Choe fez esses comentários em uma reunião com seu homólogo russo, Sergey Lavrov, onde prometeu que a Coreia do Norte estaria ao lado da Rússia até o “dia da vitória”. A declaração ocorre em um contexto de crescente tensão, com os Estados Unidos afirmando que aproximadamente 8 mil soldados norte-coreanos já se encontram na fronteira com a Ucrânia após treinamento em solo russo.
Lavrov, por sua vez, enfatizou a importância da parceria militar entre Moscou e Pyongyang, descrevendo as relações entre os dois países como “muito estreitas” e “historicamente amigáveis”. No entanto, o encontro não abordou as preocupações levantadas por líderes da Ucrânia e dos EUA sobre o envio de tropas norte-coreanas para o conflito.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, classificou o envolvimento da Coreia do Norte na guerra como “muito, muito sério”, mencionando que há evidências da presença de tropas norte-coreanas em Kursk, uma região estratégica onde as forças ucranianas iniciaram operações em agosto.
Em resposta a essa situação, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a falta de ação de seus aliados, apontando a “resposta zero” frente ao envio de soldados norte-coreanos para lutar ao lado da Rússia. A escalada da situação levanta preocupações sobre um possível aumento das hostilidades na região e a profundidade da colaboração entre Pyongyang e Moscou.
Enquanto isso, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos desse apoio explícito da Coreia do Norte à Rússia, que poderá ter implicações significativas para a dinâmica do conflito na Ucrânia e para a segurança global.

GED

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