Clubes defendem gramado sintético e pedem debate técnico no futebol brasileiro
Palmeiras, Athletico, Atlético-MG, Botafogo e Chapecoense criticam distorções e reforçam que tecnologia não aumenta lesões
Com uma resposta direta às críticas recentes, cinco clubes da elite do futebol brasileiro se uniram para defender o uso de gramados sintéticos e pedir que o debate seja conduzido com base técnica. Palmeiras, Athletico Paranaense, Atlético-MG, Botafogo e Chapecoense divulgaram uma nota conjunta afirmando que a discussão tem sido tratada de maneira distorcida e sem considerar a realidade dos estádios do país.
Segundo eles, o Brasil não possui padronização mínima de gramados, o que torna injusto apontar apenas os pisos artificiais como responsáveis por problemas de qualidade ou desempenho. Os clubes ressaltam que campos sintéticos modernos, quando instalados dentro das normas internacionais, podem oferecer condições superiores às de muitos gramados naturais em situação precária, algo ainda frequente no calendário nacional.
Outro ponto reforçado foi a ausência de estudos conclusivos que associem gramados sintéticos ao aumento de lesões. Para os clubes, esse argumento se baseia mais em percepções subjetivas do que em evidências científicas.
A nota conjunta sustenta que a modernização do futebol passa também pela adoção de tecnologias capazes de garantir jogos mais seguros, regulares e previsíveis. E conclui que o debate deve seguir com responsabilidade, transparência e sem narrativas que simplifiquem um tema complexo.



