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CBF se pronuncia sobre polêmica de suposta camisa vermelha da Seleção Brasileira

Da Redação
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A tradicional camisa azul da Seleção Brasileira pode estar com os dias contados. Segundo o portal especializado Footy Headlines, conhecido mundialmente por vazar uniformes antes do lançamento oficial, o Brasil vestirá uma camisa vermelha “moderna e vibrante” como segundo uniforme na Copa do Mundo de 2026, substituindo a icônica camisa azul.
A notícia caiu como uma bomba entre torcedores e personalidades do futebol brasileiro. O narrador Galvão Bueno, um dos principais nomes da história da cobertura esportiva no país, não poupou críticas e classificou a decisão como “uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro”.
“Apareceu alguém para cometer o que digo ser um crime. É uma falta de respeito com vocês, ex-jogadores. Eu não sei se parte da empresa de camisas ou da CBF, mas isso é absurdo. A camisa azul tem uma história linda, foi usada na final de 1958. É a camisa do gol de cabeça do Baixinho na semifinal contra a Suécia. É uma camisa histórica. Trocar por vermelho é uma afronta”, disse Galvão, em seu programa na Band.
Galvão ainda citou o Regulamento da CBF, que, em seu artigo 13, determina que os uniformes da Seleção devem obedecer às cores da bandeira da entidade. O texto, no entanto, também abre margem para modelos comemorativos com cores diferentes, mediante aprovação da diretoria da CBF — o que pode ser o caminho utilizado para validar o novo modelo.
Outras vozes importantes do futebol brasileiro também se posicionaram contra a mudança. O ex-jogador e comentarista Walter Casagrande disse que “não tem motivo para mexer na nossa história dessa maneira”. Já o ex-meia Falcão classificou a ideia como “um horror” A CBF ainda não confirmou oficialmente a nova cor do uniforme. Segundo apuração do UOL Esporte, a aprovação final do modelo alternativo deve ocorrer apenas no meio do ano, em conjunto com a fornecedora de material esportivo.
Enquanto isso, o debate continua quente nas redes sociais e nos bastidores do futebol. Em um país onde a camisa da Seleção é quase sagrada, qualquer alteração visual mexe com emoções, memórias e, como ficou claro, com a identidade nacional.

CBF Nega

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se manifestou no último dia 29 sobre a polêmica envolvendo uma suposta nova camisa da Seleção Brasileira nas cores vermelha e preta, que circularam nas redes sociais e causaram grande repercussão entre torcedores. Segundo a entidade, as imagens divulgadas até o momento “não são oficiais”.

A especulação teve início após supostos vazamentos de modelos que seriam utilizados como segundo uniforme da Seleção na Copa do Mundo de 2026. Tradicionalmente, a camisa reserva do Brasil é azul — e a sugestão de uma mudança tão drástica na identidade visual gerou críticas e confusão entre os fãs.

Em nota oficial, a CBF esclareceu:
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclarece que as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais.”

A entidade não deu mais detalhes sobre como será o novo uniforme da Seleção, mas reforçou que qualquer divulgação oficial será feita pelos canais próprios da CBF.

A repercussão mostra o quanto o uniforme da Seleção vai além de uma peça esportiva — trata-se de um símbolo da identidade nacional e da história do futebol brasileiro.

GED

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