ESPORTE

CBF apresenta novo sistema de fair play financeiro

A partir de 1º de janeiro de 2026, clubes das Séries A e B passam a ser regidos por um conjunto de normas inspirado nos modelos de fair play financeiro adotados por ligas internacionais. A nova estrutura será monitorada pela Agência Nacional de Regulação e Sustentabilidade do Futebol (ANRESF), criada para fiscalizar indicadores e garantir o cumprimento das regras.
Entre os pilares do sistema, a regra das dívidas em atraso estabelece três janelas de monitoramento anual e exige que todas as transações e contratos de atletas sejam registrados em plataforma própria. O equilíbrio operacional passa a ser obrigatório, com limites de déficit e possibilidade de aportes de capital para cobrir resultados negativos, respeitando margens específicas para cada divisão.
O controle de custos de elenco limita o gasto total com salários, direitos de imagem e amortizações a um percentual das receitas e valores de transferências. A política de endividamento determina que a dívida líquida de curto prazo fique abaixo de 45% das receitas relevantes até 2030, com aplicação gradual.
O modelo inclui ainda demonstrações financeiras auditadas, monitoramento simplificado para a Série C e proibição de multipropriedade em clubes que disputem a mesma competição.

GED

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