Casal suspeito de planejar morte de idoso por herança milionária é preso em Goiás
Casal suspeito de planejar morte de idoso por herança milionária é preso em Goiás
A filha e o genro de Nelson Alves de Andrade foram presos sob a suspeita de serem os mandantes do assassinato do idoso, com o objetivo de se beneficiar de uma herança milionária avaliada em R$ 3 milhões. O crime aconteceu em 1º de abril deste ano, quando Nelson foi emboscado e morto a tiros enquanto trafegava de motocicleta por uma estrada rural de Campinorte, no Norte de Goiás. Na última sexta-feira (20), o casal foi detido pela Polícia Civil em Campos Verdes. Um dos suspeitos de participar do homicídio segue foragido.
As investigações conduzidas pelo delegado Peterson Amin indicam que a filha e o genro contrataram Luiz Henrique da Silva de Lima Mendonça para planejar o crime, prometendo-lhe R$ 20 mil como pagamento. Luiz Henrique, por sua vez, recrutou dois cúmplices, Vitor Manoel Martins Soares e Wilkison Durval Barbosa dos Santos, para executar o homicídio.
Com base em informações sobre a rotina da vítima, o trio montou uma emboscada na estrada onde Nelson passaria. Ao abordá-lo, dispararam dois tiros que atingiram o idoso, que morreu no local.
De acordo com a Polícia Civil, o casal planejava se apropriar da herança de Nelson, composta por 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis em Campinorte e valores significativos em contas bancárias. Como filha única de Nelson, a suspeita é a herdeira direta do patrimônio.
Após o crime, os mandantes mantiveram contato com Luiz Henrique para acertar o pagamento. Contudo, a trama foi descoberta pela Polícia Civil, que efetuou a prisão preventiva do casal. Luiz Henrique e outros dois suspeitos também foram identificados, mas ele permanece foragido. As autoridades intensificaram as buscas para localizá-lo.
Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo Poder Judiciário, e o caso segue em andamento. O objetivo da investigação é capturar o suspeito ainda em liberdade e encerrar o inquérito.
Até o momento, os nomes da filha e do genro de Nelson não foram divulgados, impossibilitando o contato com seus advogados para comentários. Da mesma forma, os representantes legais dos executores do crime não foram encontrados. O espaço permanece aberto para manifestações.