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Carta encontrada em bolso de Lázaro Barbosa pode indicar detalhes sobre chacina

Na carta, Lázaro ainda diz que precisa recarregar a arma de fogo e oferece dinheiro pelo apoio

De acordo com as investigações, a carta encontrada com Lázaro Barbosa no último dia 28 de junho, quando ele foi capturado e morto após uma troca de tiros com a polícia, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, possui informações que descrevem momentos de um crime no qual ele pode ter se referido à chacina contra uma família, em Ceilândia, no Distrito Federal (DF).

“O cara tava armado e, antes de eu conseguir enquadrar a vítima, ainda conseguiu avisar uma pessoa, que quando eu vi já foi só os tiros (sic)”, escreveu.

Na carta, Lázaro Barbosa ainda diz que precisa recarregar a arma de fogo. A polícia investiga quem seria o destinatário do pedido de ajuda. “Já tive dois confrontos […]. Tô zerado de munição”, escreveu ele.

Em seguida, Lázaro Barbosa teria oferecido dinheiro pelo apoio: “Pra pegar pra mim, eu vou te adiantar 500 reais”. A carta estava no bolso do casaco que ele vestia quando foi encontrado. Além disso, a polícia também encontrou R$ 4 mil com o criminoso e tenta identificar de quem ele teria recebido essa quantia.

Vítimas de Lázaro Barbosa foram encontradas com marcas de tiros e facadas

No dia 9 de julho deste ano, Lázaro matou o empresário Cláudio Vidal, de 48 anos, e os dois filhos dele, Gustavo Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15, na chácara da família, em Ceilândia, no DF. As vítimas foram encontradas com marcas de tiros e facadas.

Já a mulher de Cláudio e mãe dos jovens, Cleonice Marques, de 43 anos, foi sequestrada pelo suspeito e encontrada morta três dias depois.

Após os crimes cometidos por Lázaro, foi iniciada uma força-tarefa para capturá-lo com mais de 200 policiais, que durou 20 dias. Ele foi atingido por 40 disparos durante o confronto policial, chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu.

Lázaro Barbosa é apontado como autor de pelo menos 30 crimes em Goiás, Bahia e no DF.

GED

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