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Burnout e desmotivação: Insatisfação no trabalho atinge milhões de brasileiros e preocupa especialistas

Por Ana Lucia
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A insatisfação profissional se tornou uma verdadeira epidemia silenciosa no Brasil. Um levantamento de 2025 apontou as 14 ocupações com maiores índices de infelicidade entre os trabalhadores, revelando que o problema vai muito além do salário. Pressões diárias, jornadas exaustivas, ambientes tóxicos e falta de reconhecimento estão minando o bem-estar emocional de milhões de pessoas.
Entre as profissões mais afetadas estão atendentes de telemarketing, motoristas de ônibus urbano, operadores de linha de produção, professores de escolas públicas, auxiliares de limpeza, trabalhadores de call center e jornalistas de redação. O ponto em comum dessas funções é a alta pressão combinada com baixo retorno emocional ou financeiro. Especialistas apontam que fatores como metas abusivas, jornadas desgastantes, assédio, falta de autonomia e trabalhos repetitivos contribuem para quadros de ansiedade, insônia, desmotivação e até episódios de burnout e depressão. “A infelicidade no trabalho afeta não apenas a produtividade, mas também a saúde mental e as relações pessoais dos profissionais”, alerta um psicólogo organizacional.
Diante desse cenário, muitos brasileiros têm buscado alternativas. Transições de carreira, cursos técnicos e digitais, mentoria e planejamento financeiro surgem como caminhos para quem deseja mais qualidade de vida. Áreas que oferecem liberdade, propósito e criatividade estão se tornando cada vez mais valorizadas.
Organizações também são desafiadas a mudar. Empresas que investem em políticas de bem-estar, escuta ativa e valorização humana conseguem reduzir rotatividade e aumentar produtividade. A felicidade no trabalho deixou de ser um luxo: é, hoje, uma estratégia essencial para reter talentos e garantir desempenho sustentável.

@AnaLucia

GED

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