Saúde

Bronzeamento natural: riscos da exposição ao sol e cuidados essenciais para a pele

Dermatologistas alertam que o bronzeamento é sinal de agressão solar e pode aumentar o risco de câncer de pele

Especialistas explicam como equilibrar a exposição solar e quais medidas ajudam a proteger a pele sem abrir mão da saúde

A busca pelo bronzeado perfeito é comum, especialmente em épocas mais quentes. Porém, segundo dermatologistas, o bronzeamento natural não representa saúde, mas sim um sinal de que a pele sofreu agressão solar. A exposição prolongada e sem proteção ao sol é apontada como o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele, o tipo mais frequente no Brasil.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça que não existe bronzeamento totalmente seguro. A cor dourada que aparece após o sol é uma reação de defesa: a pele produz mais melanina para tentar se proteger da radiação ultravioleta (UV). O problema é que essa radiação danifica o DNA das células cutâneas, acelerando o envelhecimento e aumentando a probabilidade de tumores.

Cuidados indispensáveis com a pele

Para quem deseja aproveitar o sol com segurança, os especialistas recomendam:

  • Uso diário de protetor solar com fator de proteção (FPS) 30 ou superior, reaplicado a cada duas horas.
  • Evitar exposição entre 10h e 16h, período de maior intensidade dos raios UV.
  • Usar barreiras físicas, como chapéus, óculos escuros e roupas leves.
  • Hidratar bem a pele após a exposição, preferindo loções calmantes como aloe vera.

Alternativas mais seguras ao bronzeado natural

Para aqueles que gostam da pele mais dourada, os dermatologistas recomendam os autobronzeadores e sprays tonalizantes, que oferecem efeito estético sem os danos solares. Outra alternativa é apostar em maquiagens corporais temporárias que simulam o bronzeado.

Essas opções, embora não protejam contra o sol, não oferecem os mesmos riscos do bronzeamento natural e podem ser usadas em conjunto com protetor solar.

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