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Biden culpa Trump pelo fim do direito ao aborto nos EUA e defende posição nacional

Da Redação
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou duras críticas a seu adversário político, Donald Trump, após o ex-presidente publicar um vídeo defendendo a descentralização da legislação sobre o direito ao aborto, deixando a decisão para cada estado.
Biden acusou Trump de ser responsável pela “crueldade e caos” que se instalou nos Estados Unidos desde que a Suprema Corte revogou, em 2022, a histórica decisão judicial que garantia o direito ao aborto, conhecida como “Roe vs Wade”.
“Quando ele destruiu Roe vs Wade, ele destruiu um direito fundamental. Como um direito fundamental, não importava onde você morava. Foi concedido a você como americano, não como residente de qualquer estado”, afirmou Biden em comunicado.
Trump, por sua vez, assumiu os créditos pela decisão da Suprema Corte e defendeu o novo modelo de legislação, que concede a cada estado o poder de decidir sobre a legalização do aborto. Essa declaração ocorreu após Trump indicar apoio a uma proibição nacional do procedimento após as 15 semanas de gestação, gerando intensos debates.
“Não há nada mais antiamericano do que ter nossas liberdades pessoais tiradas. E foi isso que Donald Trump fez”, acusou Biden.
A decisão da Suprema Corte de delegar a regulamentação do aborto aos estados foi alvo de críticas de ambos os lados do espectro político. Progressistas defendem uma garantia nacional de direitos, enquanto ativistas conservadores pedem uma proibição total.
Biden destacou que o atual sistema pode efetivamente tornar o aborto ilegal, citando o exemplo do plano na Flórida de proibir o procedimento a partir da sexta semana de gestação.
Apesar de Trump não ter declarado explicitamente apoio às proibições estaduais, a campanha de Biden planeja usar o discurso do ex-presidente para reforçar sua defesa do direito ao aborto, um elemento central de sua plataforma de reeleição.

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