Atentados a instalações da SNCF causam caos no transporte na véspera dos Jogos Olímpicos
Na madrugada desta sexta-feira, uma série de atentados coordenados contra a rede ferroviária francesa, SNCF, e uma ameaça de bomba no aeroporto de Basileia-Mulhouse, próximo à fronteira com a Suíça, causaram grande tumulto e preocupação na França, na véspera da abertura oficial dos Jogos Olímpicos. O governo francês classificou os incidentes como um “ataque maciço” destinado a sabotar o evento esportivo.
Em diversos pontos ao redor de Paris, cabos elétricos da rede ferroviária foram cortados e queimados, resultando em fortes perturbações no tráfego ferroviário, afetando aproximadamente 250 mil passageiros. As autoridades estão trabalhando intensamente para consertar os danos, mas estimam que os reparos devam durar todo o fim de semana.
O presidente da SNCF, Jean-Pierre Farandou, condenou os atos, chamando-os de ação de “um bando de irresponsáveis”. O primeiro-ministro Gabriel Attal anunciou que o governo está preparando um plano provisório com horários alternativos para os trens, enquanto a ministra dos Esportes e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Amélie Oudéa-Castéra, expressou sua solidariedade com os ferroviários e os passageiros afetados.
Diante da situação, as autoridades recomendaram que quem puder adie suas viagens de trem. A segurança nas estações foi reforçada para garantir a proteção dos passageiros. Apesar do caos, o metrô de Paris estava operando, embora com algumas restrições devido ao esquema de segurança para a cerimônia de abertura dos Jogos.
O incidente não afetou a viagem da seleção feminina de futebol do Brasil, que chegou a Paris sem contratempos para sua próxima partida contra o Japão, marcada para o domingo, 28 de julho, no Parque dos Príncipes. Na primeira rodada, o Brasil venceu a Nigéria por 1 a 0 em Bordeaux.
A situação continua em desenvolvimento, e as autoridades francesas estão em alerta máximo para garantir a segurança durante os Jogos Olímpicos.
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