Política

34 candidatos não votam em si mesmos e recebem zero votos nas urnas

O primeiro turno das eleições municipais, realizado neste domingo (6), trouxe resultados surpreendentes para o Vale do Paraíba e a região bragantina. Enquanto muitos candidatos celebraram suas vitórias, outros enfrentaram duras derrotas. Para 34 candidatos, a decepção foi ainda maior: eles não receberam sequer um voto, nem mesmo o próprio.

O levantamento identificou que esses candidatos sem votos foram registrados em 21 cidades da região. Ilhabela, no Litoral Norte, destacou-se com cinco candidatos nessa situação. Bragança Paulista seguiu com três.

Cidades maiores como São José dos Campos e Taubaté também registraram ao menos um candidato sem voto. Isso levanta questões sobre o engajamento desses candidatos com suas campanhas ou a possibilidade de desistências informais antes da votação.

O fenômeno dos “sem voto”

Os candidatos que não receberam nenhum voto representam uma parcela peculiar do processo eleitoral. A ausência de votos pode indicar uma série de fatores, desde a falta de campanha efetiva até candidatos que, por algum motivo, não compareceram às urnas ou desistiram da candidatura sem formalizar a saída.

A cidade de Ilhabela foi a mais impactada, com cinco candidatos nessa condição, enquanto Bragança Paulista registrou três.

Lista de candidatos sem votos

Bragança Paulista:

Alcir Ribeiro (PMB), 60 anos;

Carmelino Silva NE (Agir), 77 anos;

Ricardo Godoi (Agir), 49 anos.

Ilhabela:

Kelly (Cidadania), 53 anos;

Laiane Timbada (PDT), 30 anos;

Luciene Severino (PRD), 49 anos;

Marco Diniz (Cidadania), 51 anos;

Otaviani (Avante), 63 anos.

O resultado chama atenção não só pelo número de candidatos nessa situação, mas também pela variedade de partidos e perfis de candidatos. Para os eleitores, a situação é um reflexo do distanciamento entre alguns candidatos e a população, que pode não ter tido conhecimento ou confiança nas propostas apresentadas.

Este fenômeno evidencia a importância de campanhas mais engajadas e conectadas com a realidade dos eleitores, especialmente em tempos onde a confiança e a representatividade política estão em alta demanda.

GED

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