
Dois suspeitos de furto foram presos nesta quinta-feira (15/8) em Goiânia, após um ataque hacker que resultou no desvio de R$ 2,2 milhões de uma empresa. A investigação, conduzida pela Polícia Federal (PF), apontou que a dupla invadiu o sistema da companhia para realizar o crime.
O caso estava sendo investigado desde o último sábado (10/8) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-GO), composta por várias forças de segurança do Estado.
Segundo as autoridades, os suspeitos transferiram o dinheiro furtado para contas bancárias em seus próprios nomes. No entanto, a instituição financeira responsável detectou irregularidades na movimentação e bloqueou os valores antes que pudessem ser utilizados.
Para tentar desbloquear o dinheiro, os envolvidos apresentaram um contrato falso de compra e venda de imóvel ao banco. A tentativa falhou, e a fraude foi denunciada às autoridades, levando à prisão dos dois suspeitos. Eles serão acusados de lavagem de dinheiro e uso de documento falso. Felizmente, todo o valor desviado foi recuperado.
O papel da Ficco-GO
A Ficco-GO (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) é composta por diversas instituições de segurança, incluindo a Polícia Federal, Polícia Civil (PCGO), Polícia Militar (PMGO), Polícia Penal (PPGO), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN). Seu objetivo é reprimir as atividades de grupos criminosos em Goiás, com foco na integração das diferentes forças para combater o crime organizado no Estado.
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