Saúde

Alimentos que Protegem o Cérebro: Como a Nutrição Ajuda a Controlar a Pressão e Prevenir o AVC

Neurocirurgião explica como escolhas simples no prato reduzem inflamação, fortalecem os vasos sanguíneos e diminuem o risco de derrame

Uma alimentação equilibrada pode reduzir de forma concreta o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, aquilo que vai ao prato influencia diretamente os mecanismos que levam ao derrame. “Certos alimentos têm efeito protetor porque reduzem a inflamação, melhoram a circulação e ajudam a controlar a pressão arterial, que é o principal fator de risco para o AVC”, ressalta.

Entre os alimentos com maior poder protetor estão os peixes ricos em ômega-3, como salmão, sardinha e atum, além do azeite extravirgem, abacate, castanhas e vegetais verde-escuros, como espinafre e brócolis. Esses itens ajudam a manter os vasos sanguíneos mais flexíveis e saudáveis, diminuindo a formação de placas de gordura que podem obstruir a circulação.

As frutas vermelhas, como morango, mirtilo e amora, também são destaque. Elas concentram antioxidantes capazes de combater o envelhecimento dos vasos, reduzindo danos cumulativos ao sistema cardiovascular. Já grãos integrais e leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico, contribuem para o controle do colesterol e da glicemia — dois componentes que, quando desregulados, aumentam a probabilidade de eventos vasculares.

Espíndola reforça que não se trata de adotar uma dieta restritiva, mas de fazer escolhas consistentes. “Pequenas mudanças no prato, feitas de maneira contínua, têm impacto real na prevenção”, afirma o neurocirurgião.

Como reconhecer os sinais do AVC

Identificar rapidamente os sintomas do derrame pode salvar vidas. De acordo com Espíndola, três sinais devem acender alerta imediato: sorriso torto, dificuldade para levantar um dos braços e fala enrolada. Diante de qualquer um deles, a orientação é ligar imediatamente para o 192.

Quanto mais cedo o paciente recebe atendimento, maiores são as chances de recuperação e menores os riscos de sequelas graves”, reforça o especialista.

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