Goiânia tem protestos no 7 de Setembro com atos pró-Bolsonaro e Grito dos Excluídos

Manifestações ocorreram simultaneamente na capital; um grupo defendeu anistia a condenados de 8 de janeiro e outro pediu taxação dos super-ricos
Neste domingo (7), feriado da Independência, Goiânia foi palco de duas manifestações de naturezas opostas. O ato “Reaja, Goiânia”, em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), saiu da Praça do Sol e percorreu avenidas da capital defendendo anistia a condenados pelos atos de 8 de janeiro. Já o “31º Grito dos Excluídos”, que reuniu cerca de 2 mil pessoas na Praça do Trabalhador, trouxe bandeiras sociais como a taxação dos super-ricos e defesa da democracia.
As ruas de Goiânia refletiram o clima de divisão política no Brasil durante o feriado de 7 de setembro. De um lado, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram no ato intitulado “Reaja, Goiânia”, que partiu da Praça do Sol. O grupo contou com a presença de políticos ligados à direita goiana e defendeu pautas como a anistia total aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Cartazes e faixas pediam liberdade para os presos e criticavam o Supremo Tribunal Federal.
Do outro lado, na Praça do Trabalhador, aconteceu o “31º Grito dos Excluídos”, organizado pelo Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania e pela CUT-GO. A concentração começou às 8h30 e, segundo os organizadores, reuniu cerca de 2 mil manifestantes. Os participantes exibiram cartazes com mensagens como “quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, “fim da escala 6×1”, “isenção para quem ganha até R$ 5 mil” e “taxação dos super-ricos”.
O lema deste ano foi “Cuidar da Casa Comum e da democracia é luta todo dia!”, reforçando o tom de defesa de políticas sociais e críticas à desigualdade econômica.
Apesar da tensão política entre os grupos, os dois atos ocorreram de forma pacífica, com presença de equipes de segurança e acompanhamento do trânsito na capital.