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Felca revela que vídeo sobre “adultização” fez influenciadores desistirem de contratos com casas de apostas

Youtuber comentou em podcast que colegas repensaram acordos após repercussão; vídeo soma mais de 48 milhões de visualizações e já resultou em prisões de influenciadores

Na entrevista, Felca contou que criadores de conteúdo chegaram a procurá-lo após quase fecharem acordos publicitários com casas de apostas.
— Alguns influenciadores já vieram conversar comigo. Quando estavam quase fechando com as empresas de apostas, mas viram o vídeo, repensaram e não fecharam o contrato com essas empresas — revelou.

O criador destacou que não pretende entrar diretamente na política, mas que busca dialogar com o público que conhece melhor: os próprios influenciadores.
— Eu conheço todo mundo ali dos influenciadores. É quem eu consigo tanger. Já que a parada (as bets) vai continuar existindo, eu vou criar uma conversa e vou fazer as pessoas refletirem sobre isso, afirmou.

Felca também comentou sobre brincadeiras de mau gosto vindas de outros influenciadores, citando especificamente Júlio Balestrin e Renato Cariani.
— Eles são muito divertidos, mas tem algumas brincadeiras que machucam. O Júlio Balestrin fica falando muito da minha orelhinha. […] Eu sinto que por trás dessas brincadeiras, como me chamar de “loirinha” e dizer que me “pegaria” se estivesse bêbado, existe um desejo dele, disse.

Repercussão do vídeo

Publicado em 6 de agosto, o vídeo “adultização” expõe casos de exploração e exposição de menores em conteúdos digitais. Felca mostrou exemplos concretos e denunciou perfis de influenciadores, o que levou à suspensão de contas como Hytalo Santos e Kamylinha Santos, Caroliny Dreher e o canal “Bel para Meninas”.

O impacto foi além do ambiente virtual. No dia 15 de agosto, o influenciador Hytalo Santos e seu marido, Israel Nata Vicente, foram presos na Paraíba, acusados de tráfico humano e exploração sexual infantil. Dias depois, em 19 de agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva do casal, negando pedido de habeas corpus da defesa.

Para o STJ, não houve irregularidade que justificasse a soltura. A decisão reforça a gravidade das acusações e a repercussão gerada a partir da denúncia feita por Felca em vídeo.

GED

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