3 mudanças que a inteligência artificial trará para a educação
Confira as principais inovações da tecnologia na área educacional
Indiscutível o fato de que a tecnologia veio para ficar e que sua constante evolução permite uma revolução em todas as áreas, incluindo a educacional. E é sobre este assunto que o Líder de Eficácia da Pearson, Gustavo Reis, aborda no primeiro episódio do podcast produzido pela Pearson, em parceria com o Braincast (B9), para discutir tecnologia e o futuro da educação.
Uma das principais barreiras que a tecnologia tem que vencer para estar cada vez mais conectada com as salas de aula, é a de aceitação e adaptação da maior parte dos pais e professores. “Como os pais dos alunos de hoje aprenderam de uma maneira diferente, somente com material didático e professor na sala de aula, há uma certa resistência quanto a integração da tecnologia na sala de aula para potencializar o aprendizado”, conta o especialista da Pearson.
Não somente os pais dos alunos, mas os professores também sentem dificuldades de colocar a tecnologia de maneira apropriada dentro da sala de aula. Isso porque eles percebem que a realidade dentro dos ambientes escolares é muito diferente do que ouvem de seus professores durante a licenciatura.
Já estamos dando os primeiros passos rumo a essa integração. Por isso, Gustavo Reis cita três grandes transformações que a tecnologia pode fazer no ambiente educacional. Confira:
Gestão Escolar
Com o advento da inteligência artificial, a gestão escolar tende a ficar cada vez mais eficaz e facilitada. Isso porque pode trazer importantes dados que, transformados em insights, fazem com que seja possível entregar uma melhoria contínua no resultado dos alunos. “Você consegue focar no problema, entendendo onde estão os maiores gaps de aprendizado e onde é necessário concentrar os esforços para melhorar os resultados dos alunos em vestibulares, ENEM e também em suas avaliações rotineiras”, explica Gustavo.
Personalização
Todos os indivíduos são diferentes e possuem habilidades únicas. Assim, ter um aprendizado personalizado, voltado para o desenvolvimento de seus pontos mais fracos e reforçando aquelas áreas em que se tem mais domínio, torna-se importante para explorar o potencial de cada um. “Com um ensino adaptativo é possível potencializar o aprendizado e elevar de maneira natural o conhecimento adquirido de cada estudante. A tecnologia nos ajuda a entender as especificidades de todos os alunos e compreendendo isso, os professores passam a atuar de maneira mais eficaz”.
Facilitador/curador
Nessa nova era em que as crianças são nativas digitais e recebem informações de diversas fontes, o professor terá um novo papel: o de facilitador/curador. Isso porque as informações tendem a chegar de diversas maneiras em diferentes devices. “O estudante já vai chegar para o professor com algo que ele viu na internet e o educador terá o papel de desenvolver o pensamento crítico do aluno a fim de que ele entenda quais são as fontes de conhecimento em que ele pode confiar ou não, e complementar essas informações já disponíveis”, complementa o especialista. (Notícias ao Minuto)