23 anos dos ataques de 11 de setembro: Cerimônia em Nova York relembra tragédia que mudou o mundo
Nesta quarta-feira, 11 de setembro, os Estados Unidos marcam o 23º aniversário dos atentados terroristas que chocaram o mundo. Em 2001, quatro aviões sequestrados pela organização Al-Qaeda colidiram com o World Trade Center, o Pentágono e um campo na Pensilvânia, tirando a vida de quase 3 mil pessoas e marcando profundamente o cenário global.
Como ocorre todos os anos, uma cerimônia solene será realizada no Memorial do 11 de Setembro, em Nova York. Familiares e enlutados se reunirão para a leitura dos nomes das vítimas, incluindo as dos atentados de 1993 e 2001 contra o World Trade Center. Momentos de silêncio serão observados em horários específicos, como às 8h46 (horário local), quando o voo 11 da American Airlines colidiu com a Torre Norte, e às 9h03, com o impacto do voo 175 da United Airlines na Torre Sul.
Os números da tragédia
O número de mortos em 11 de setembro de 2001 chegou a 2.996, incluindo 246 passageiros e tripulantes dos quatro aviões, 2.606 vítimas em Nova York e 125 no Pentágono. O impacto, porém, não parou no mesmo dia. Ao longo dos anos, doenças graves decorrentes da exposição a materiais tóxicos liberados pelos destroços do World Trade Center têm assolado bombeiros e socorristas que trabalharam no resgate. De acordo com dados recentes, cerca de 11 mil bombeiros sofrem com problemas de saúde relacionados ao evento, incluindo 3.500 casos de câncer.
O resgate e as vítimas brasileiras
Cerca de 17.400 pessoas estavam no complexo do World Trade Center no momento dos ataques. Apesar da rápida evacuação iniciada logo após o primeiro impacto, centenas não conseguiram escapar. Na Torre Norte, pelo menos 1.366 pessoas morreram em andares do impacto ou superiores, enquanto na Torre Sul, 618 pessoas perderam suas vidas.
Entre as vítimas, quatro brasileiros tiveram seus nomes gravados na história dessa tragédia: Ivan Kyrillos Barbosa, de 30 anos, e Anne Marie Sallerin, de 29, ambos engenheiros paulistas; Sandra Fajardo Smith, engenheira de 37 anos, natural de Minas Gerais; e Nilton Fernão Cunha, engenheiro capixaba de 41 anos. Suas histórias pessoais são lembradas com pesar, enquanto amigos e familiares continuam a homenageá-los.
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