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Veja os transtornos do apagão das redes sociais para os empreendedores

Muitos empresários tiveram que migrar os serviços de atendimento e vendas para o formato virtual com o início da pandemia e as medidas de restrição da Covid-19

Pequenos empresários que não têm loja física e dependem exclusivamente das redes sociais para divulgar e vender seus produtos relataram pânico com o apagão do Instagram, Facebook e Whatsapp que teve início na tarde desta segunda-feira (4).

  Pequenos empresários que não têm loja física e dependem exclusivamente das redes sociais para divulgar e vender seus produtos relataram pânico com o apagão do Instagram, Facebook e Whatsapp que teve início na tarde desta segunda-feira (4).  Muitos empresários tiveram que migrar os serviços de atendimento e vendas para o formato virtual com o início da pandemia e as medidas de restrição da Covid-19.

A empreendedora Giovana Barros aponta que o contato direto com os clientes é feito quase que exclusivamente pelas redes sociais. “95% do contato com o cliente acontece pelo online. Com a queda do Instagram e Whatsapp, ficou impossível esse contato”, relata.

Ela conta que além da captação dos clientes, as redes sociais também são utilizadas para “repescar” os clientes antigos com promoções e postagens de novas peças em sua loja de moda íntima. “Aqui na ‘Zerra Intimates’ nossa finalização das compras são feitas pelo Whatsapp, onde a gente pode tirar dúvidas, pegar as medidas e outras informações.

Na hora que caiu, a gente estava fechando vendas e não tinha como liberar o entregador. Foi um dia inteiro parado e voltado para a produção”, explica. Lara Jordana Brandão Oliveira, de 24 anos, contou com a sorte.

O apagão das redes aconteceu no dia em que ela e o marido, Rober Luz Moreira, de 29 anos, tiram folga da loja de bolos. “As encomendas seguiram, temos o Telegram que conseguimos falar com alguns clientes e o Tik Tok, mas fazemos as vendas, majoritariamente, pelas redes sociais. Foi um pânico”, revela.

O diretor superintendente do Sebrae, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, diz que esses são os riscos que os empreendedores assumem ao montar o próprio negócio, mas que a situação vivida na tarde desta segunda-feira acendeu um alerta que deve ser levado em conta nos próximos dias.

Ele pontua que com a pandemia, muitas empresas tiveram que se reinventar e migrar boa parte do seu contato com os clientes para as plataformas virtuais.

“A partir desse momento que a gente migra, a gente fica sujeito a essas circunstâncias, mas com constatações reais de danos e prejuízos das empresas que acabaram direcionando seu fluxo de atendimento para esses métodos”, alerta.

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