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Trajetória de Maurício de Sousa é destaque em evento do LIDE Goiás

Criador da Turma da Mônica é exemplo de empreendedorismo

“Minha paixão pelo desenho nasceu quando eu era ainda muito novo. Aos quatro anos de idade comecei a desenhar e aos sete já escrevia historinhas. Fui crescendo e estudando muito e aprimorando minha técnica e logo criei os primeiros personagens. Hoje, tenho um estúdio com uma equipe extremamente profissional com um total de 400 pessoas”, assim Maurício de Sousa resumiu sua trajetória vitoriosa na abertura da mentoria para associados do LIDE Goiás, durante evento digital realizado na noite desta quarta-feira (19), em parceria com as unidades LIDE Futuro nacionais.

São mais de hum bilhão de gibis vendidos e três mil produtos licenciados da Turma da Mônica. Um sucesso que fez inclusive com que a personagem Mônica foi nomeada Embaixadora do UNICEF no Brasil, em 2007. Cascão é outro que sempre é mensageiro em campanhas para sensibilizar a sociedade para problemas sociais e até mesmo de saúde pública. Recentemente, Cascão apareceu em tirinhas, alertando para o reforço dos cuidados com a higiene e limpeza, diante da pandemia do coronavírus.

Na crise, tenha confiança, criatividade e inove

O cartunista diz que nem mesmo a crise atual, fruto da pandemia, tira dele a confiança em um futuro promissor para o Brasil. “Sou otimista por natureza e isso sempre me impulsionou. Não sei ser pessimista.” E falando em inovação, Maurício de Sousa disse que, depois de ter criado a Turma da Mônica jovem, já planeja o lançamento da Turma da Mônica adulta.

Maurício comentou que criança é igual no mundo todo. Gosta de carinho, verdade, brincadeiras, alegria e de natureza. “Meus personagens infantis são a tradução disso. Retratam o que as crianças foram, são ou gostariam de ser. Nossas histórias são publicadas em vários países e o encantamento é o mesmo que desperta aqui no Brasil”, disse ele.

Quem é Maurício de Sousa

Mauricio de Sousa é membro da Academia Paulista de Letras, ocupando a cadeira nº. 24. Em 1954, com 19 anos, procurou emprego na redação do jornal Folha da Tarde, carregando uma pasta cheia de desenhos para ser ilustrador, mas eles precisavam de um repórter policial e ele aceitou. Já em 1959 convenceu o editor a publicar uma tirinha vertical semanal, e a partir daí, trocou a máquina de escrever pela prancheta. Nessa época, criou seu primeiro personagem – o cãozinho “Bidu” e seu dono “Franjinha”. A partir de uma série de tiras em quadrinhos com “Bidu e Franjinha”.

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