ESPORTE

Torcida organizada quer conversa com Alef Manga e pede saída de funcionário no Goiás

A discussão entre o atacante Alef Manga e o supervisor de futebol Paulo Egídio, com torcedores após a derrota esmeraldina para o Náutico, teve mais um capítulo nesta segunda-feira (12). Membros da organizada Força Jovem foram ao CT Edmo Edmundo Pinheiro para cobrar o atacante Alef Manga.

Não foi permitido o contato entre torcedores e o jogador.

Um comunicado foi divulgado pela Força Jovem lamento o fato de não ter acesso ao profissional. No texto a diretoria da organizada também pede a demissão de Paulo Egídio que teria cuspido em um torcedor durante a confusão da última sexta-feira. “Em relação ao Paulo Egídio não tem conversa, Presidente do clube vai ter que colocar na balança: ou a Torcida ou uma pessoa que se acha no direito de humilhar o torcedor cuspindo. Sabemos que o comportamento do tal funcionário é recorrente“.

Opinião

Diretoria do Goiás não pode deixar esse início de crise aumentar. Cobrança para comissão técnica e principalmente elenco, conquistem a reação imediata diante do CSA. Isso já vai trazer tranquilidade.

Fora das quatro linhas. É buscar entendimento e conversar – nada pode ser a ‘ferro e fogo’. Torcedor lá atrás exigiu a saída de Harlei Menezes e agora de Paulo Egídio. Essa relação de faz ou deixo de apoiar – não pode existir.

Se o supervisor Paulo Egídio cometeu tal episódio (que é um absurdo), é preciso fazer uma retratação. Ele tem que ter cabeça para passar por cima de insultos e xingamentos – não foram os primeiros e não serão os últimos no futebol – infelizmente. É difícil, mas neste momentos é o que tem que ser feito.

Pelo pouco que conheço de Egídio, é um jovem de boa família e muito correto. Errou, mas não pode ser apedrejado por isso. Da mesma forma como os esmeraldinos que estavam na confusão – certamente são pessoas boas e que erraram ao insultar os jogadores.

É preciso entender que xingamento não é algo normal. Nem no futebol.

Confira o comunicado – Força Jovem

Hoje pela manhã parte da nossa diretoria e líderes foram até o CT do Parque Anhanguera para conversar com o atacante Alef Manga e pedir explicações do seu comportamento. O jogador chegou com status de estrela, foi muito bem recebido em Goiânia mas não vem correspondendo às expectativas. Muito pelo contrário está se colocando como dono do clube. Mas infelizmente não foi permitido falar com o jogador. Mais uma vez foram blindados pelo clube.

É preciso reforçar a todos que os verdadeiros donos do Goiás são a torcida e ninguém mais. Pedimos o mínimo de respeito com a torcida e a demissão do Paulo Egídio que cuspiu em um torcedor como se ele fosse um lixo. Trabalhamos muito para que o planejamento do Paulo Rogério em relação ao time fosse respeitado. Nosso protesto não é contra o técnico nem contra o time em si e sim sobre algumas atitudes dos mesmos.

Aguardamos mudança de atitude de todos, dentro e fora de campo. Em relação ao Paulo Egídio não tem conversa, Presidente do clube vai ter que colocar na balança: ou a Torcida ou uma pessoa que se acha no direito de humilhar o torcedor cuspindo. Sabemos que o comportamento do tal funcionário é recorrente. Se faz necessário uma posição enérgica de quem comanda um clube sério. Não queremos acreditar que isso vai passar em branco.

O Paulo Rogério disse em seu vídeo que a Serrinha vai ter catracas com reconhecimento facial para banir do futebol torcedores violentos e baderneiros. E os dirigentes/funcionários? O que aconteceu com o Conselheiro que usou camisa de outro time dentro do clube?

A FJG apoia a decisão e vai ajudar no que for preciso, mas o exemplo tem que vir do próprio Clube. Como pode todas as vezes somente a torcida se responsabilizar pelos seus atos? Recentemente torcedores foram parar na delegacia de crimes cibernéticos por criticar a diretoria em grupos de whatsapp. Funcionário do clube pode cuspir e ficar só na conversa?

Enquanto essa situação não se resolver, a Equipe Faixas e Bandeiras não levará mais a faixa de apoio para o Estádio da Serrinha.

GED

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo