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Telemonitoramento já cadastrou mais de 42 mil suspeitos de Covid-19

Criado com objetivo de acompanhar quem está em isolamento domiciliar até que se tenha alta, o Telemedicina já concluiu o monitoramento de 20.163 pacientes

O telemonitoramento implantado pela Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) já cadastrou 42.797 pessoas com suspeita de Covid-19. Desse total, 20.163 já foram concluídos, sendo que 17.613 não tiveram a doença confirmada e 2,477 estavam com Covid-19. Atualmente 17.879 casos continuam sendo monitorados, 593 são positivos e 17.276 suspeitos.

Em parceria com Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura e das Faculdades de Medicina e Enfermagem, o telemedicina monitora os casos suspeitos e confirmados que são notificados por serviços de saúde público e privado e filantrópico ao sistema e-SUS/VE do Ministério da Saúde.

O monitoramento funciona da seguinte forma: durante 14 dias o paciente suspeito ou confirmado é monitorado por telefone diariamente, onde é avaliado o seu quadro clínico. Caso haja agravamento, ele é direcionado a uma unidade de urgência para uma consulta presencial. A alta dentro do telemonitoramento só é dada após passados 14 dias (período de quarentena) e com o paciente sem apresentar sintomas há mais de 72 horas.

Composto por uma equipe multiprofissional, o Telemedicina também possui um acompanhamento psicológico. A responsável técnica entre a Vigilância Epidemiológica da SMS e o telemedicina, a médica Marta Maria Alves da Silva, explica como funciona que o acompanhamento psicológico no telemonitoramento é indicado nas  situações em que exacerbam ou agravam  sintomas e reações psicológicas como medo, insônia, ansiedade e depressão. “O telemonitoramento é fundamental para que o paciente seja acompanhado, orientado quanto aos sinais e sintomas de alerta de agravamento clínico, de quando procurar uma unidade de saúde e sobre as medidas de biossegurança e da necessidade de permanecer em isolamento domiciliar, o que é imprescindível para o controle da pandemia”, ressalta.  Fonte: Rafaela Anjos, da editoria da Saúde

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