Polícia

Suspeito de feminicídio tenta obstruir perícia em Aparecida

Da Redação
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O caso chocante envolvendo o fisiculturista Igor Porto Galvão, de 31 anos, acusado de agredir e ocasionar a morte de sua esposa, Marcela Luise de Souza, em Aparecida de Goiânia, ganha novos contornos conforme as investigações avançam.
De acordo com informações obtidas pelo Mais Goiás junto à delegada Bruna Coelho, responsável pelo caso, Igor teria tentado atrapalhar o trabalho da perícia no local do crime. A recusa em entregar o celular da vítima e ameaças ao síndico do condomínio onde reside são alguns dos comportamentos apontados pela autoridade policial.
Segundo a delegada, o comportamento do suspeito durante as investigações demonstrou insatisfação com o andamento do caso, evidenciando possíveis tentativas de obstrução da justiça.
Caso e Investigação

Marcela Luise foi internada em um hospital particular de Aparecida de Goiânia em 10 de maio, conduzida por Igor, que alegou que a esposa teria sofrido uma queda em casa enquanto realizava tarefas domésticas. Entretanto, os médicos constataram hematomas incompatíveis com uma simples queda, levantando suspeitas sobre possíveis agressões.
Diante das evidências de agressão, a Polícia Civil solicitou a prisão temporária de Igor, posteriormente convertida em preventiva. Após dez dias internada, Marcela veio a falecer em decorrência das lesões.
O inquérito policial concluiu pela acusação de feminicídio consumado contra Igor Porto Galvão, que teve sua defesa lamentando a morte de Marcela, mas contestando a prisão preventiva do suspeito.
O desenrolar desse caso trágico evidencia a importância da atuação eficaz das autoridades e da sociedade na luta contra a violência doméstica e o feminicídio.

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