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Sebrae Goiás realiza Batalha de Vitrines em shopping de Aparecida

Foco é aprimorar apresentação de produtos

O Sebrae Goiás realizou, na quarta-feira (1º/2), a Batalha de Vitrines em parceria com o Aparecida Shopping. A oficina reuniu turmas na parte da manhã e da tarde no hall da entrada principal do shopping, com o objetivo de apoiar os participantes a criarem momentos visuais extraordinários, incorporando detalhes inesperados, escala, materiais, iluminação, narrativa, uso de tecnologia ou tratamento de materiais simples em exibições visuais engenhosas que capturam a atenção e envolvem os clientes.

A Batalha de vitrines surgiu do desejo de criar algo prático, onde as pessoas aprendessem fazendo. Pautado pelo conceito “hands on”, a oficina é exatamente assim: todo mundo põe a mão na massa e aprende com as experiências que tiveram a partir do convívio em grupo, das dinâmicas de criatividade e da avaliação do resultado final.

O criador da metodologia, Leonardo Duarte, explica que a intenção é oferecer condições para que os participantes criem momentos visuais únicos. “O objetivo é que eles entendam como fazer vitrines que geram engajamento para que o cliente deixe de ser só uma pessoa que passa e se torne a pessoa que tenha curiosidade, que deseja entender qual é a história que está sendo contada através daquela vitrine”, afirmou.
Maria Aparecida, lojista no Aparecida Shopping, já entendeu a importância da vitrine pra melhorar as vendas. Ela participou da oficina e contou que vai aplicar os aprendizados o mais rápido possível. “Eu vendo arte sacra no espaço de artesanato aqui do shopping. Gostei muito dessa experiência da Batalha de Vitrines. Apesar do desafio de conciliar as ideias dos integrantes do grupo, acho que fizemos um bom trabalho, fiquei feliz com o resultado final. Vou aplicar hoje mesmo na minha loja”, disse.
ALIs presentes
O time de Agentes Locais de Inovação (ALI) da Regional Metropolitana compareceu no evento. Eles foram aprimorar os conhecimentos em vitrinismo com o objetivo de disseminar conceitos e técnicas nas empresas que atendem pelo estado. O consultor sênior Diogo Bernardo acompanhou o desempenho do time que coordena, demonstrando otimismo com os próximos passos.

“Em uma estratégia muito bem elaborada pela Regional e o time de Agentes Locais de Inovação, nós viemos para cá hoje aprender um pouco mais dessas técnicas, entender como funciona o vitrinismo, ter essa noção do que pode ser aplicado para que cada ALI possa levar conhecimentos de gestão visual para as empresas que atendem. Hoje cada Agente atende em torno de 25 empresas, levando técnicas de gestão, metodologias ágeis e trazendo resultados mais rápidos para os empresários”, afirma.

Conceito “hands on”
São três horas de muita mão na massa. O primeiro passo é abrir a criatividade nos participantes. Primeiramente é feito um exercício para eles entenderem como é possível criar variações em um desafio específico. A partir desse entendimento é apresentada a próxima etapa, que são as regras da Batalha. Existem alguns critérios que direcionam o trabalho dos grupos. O conceito é desenvolvido todo acerca do bom e velho vestido preto: básico, prático e querido por todos.
Uma vez que eles entendem as regras, recebem uma caixa surpresa para realizar o grande desafio: transformar o vestido preto na peça principal da vitrine, porém customizado com as ferramentas da caixa, que vão desde bolinha de isopor, o próprio saco de lixo, cartolina, fita crepe, fita colorida, arame, até papel crepom.

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