NacionalPolítica

“Se é para cortar o que está caro, vamos cortar o PT”, ironiza Caiado sobre fala de Lula

Governador critica gastos do governo federal e afirma que descontrole fiscal impacta diretamente o bolso dos brasileiros

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) fez duras críticas à política econômica do governo Lula e atribuiu a inflação crescente aos gastos excessivos da gestão federal. Em um vídeo divulgado na noite de sexta-feira (7), Caiado ironizou declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre os preços dos alimentos e afirmou que a população está pagando a conta da má administração das contas públicas.

No vídeo, Caiado rebateu a fala de Lula, que sugeriu que os brasileiros deixem de comprar produtos caros como forma de lidar com a inflação. “O brasileiro dormiu sonhando com a picanha e acordou sem poder comprar uma caixa de ovos. Essa alta é culpa dos gastos descontrolados do governo federal, que pressionam a inflação”, afirmou o governador.

Em outro momento, o governador foi ainda mais incisivo ao contestar a recomendação do presidente. “Se é para cortar o que está caro, vamos cortar o PT!”, declarou Caiado, responsabilizando diretamente o governo federal pelo aumento nos preços. Segundo ele, os gastos descontrolados comprometem a estabilidade econômica e elevam o custo de vida dos brasileiros, especialmente os mais pobres.

A polêmica teve início após Lula afirmar, em entrevista a rádios da Bahia na última quinta-feira (6), que o Brasil precisa passar por um “processo educacional” para que os consumidores aprendam a evitar produtos com preços elevados. “Se você desconfia que tal produto está caro, você não compra”, disse o presidente, argumentando que a substituição de itens no supermercado ajudaria a conter a inflação.

A crítica de Caiado se soma às preocupações de economistas sobre o impacto dos gastos públicos na economia. Especialistas alertam que despesas acima da arrecadação pressionam os preços de alimentos e outros itens básicos, levando ao aumento da inflação. Para conter esse efeito, o Banco Central tem mantido juros elevados, o que reduz o consumo e desacelera o crescimento econômico do país.

GED

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo