Goiânia

Sandro Mabel se opõe a vendas das áreas públicas de Goiânia e propõe alternativas visando desenvolvimento

O pré-candidato a prefeito Sandro Mabel, do partido União Brasil, tem se manifestado contrário ao atual projeto da Prefeitura de Goiânia de vender 48 áreas públicas da capital. Em suas reuniões com segmentos organizados, ele enfatiza a importância de um planejamento adequado e uma destinação estratégica para essas áreas, visando o desenvolvimento sustentável da cidade.

Enquanto a Prefeitura estima uma arrecadação de R$ 342 milhões com a venda desses terrenos para pagamento de precatórios, Sandro Mabel argumenta que é necessário um olhar mais amplo sobre o uso desses recursos. Ele propõe que tais áreas sejam destinadas à criação de micro e pequenos polos empresariais, especialmente em regiões menos favorecidas da capital, com o intuito de fomentar investimentos, gerar empregos e promover o desenvolvimento local.

Sua visão inclui a criação de distritos industriais, comerciais e de serviços em Goiânia, utilizando áreas municipais para estabelecer polos regionais que beneficiem diretamente a população, oferecendo oportunidades de trabalho mais próximas de suas residências. Um exemplo citado é o Jardim Primavera, na região Noroeste, onde grandes áreas poderiam ser aproveitadas para criar empregos locais e reduzir o tempo de deslocamento dos trabalhadores.

Mabel destaca a importância de trazer indústrias limpas para a cidade, como confecções e empresas de tecnologia, e planeja buscar parcerias com instituições como o Senai para formação da mão de obra necessária. Sua proposta visa combater a tendência de Goiânia se tornar uma cidade dormitório, onde muitos residentes precisam se deslocar para outras cidades em busca de trabalho, enquanto as indústrias se concentram em municípios vizinhos.

Assim, Sandro Mabel almeja não apenas gerar emprego e renda na capital, mas também melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, reduzindo o trânsito e proporcionando oportunidades de negócios para empreendedores locais.

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