Sandro Mabel descarta liquidar a Comurg
Pré-candidato a prefeito afirma que a companhia precisa de um “choque de gestão” para acabar de vez com a crise do lixo e resgatar a zeladoria de Goiânia
Pré-candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil) afirma ser contra a liquidação da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Ele propõe, caso eleito, reestruturar o órgão, nos primeiros 100 dias de gestão. Ressalta que a falta de zeladoria urbana na capital se justifica pela incapacidade administrativa dos gestores atuais.
“O poder público de Goiânia não pode ficar sem um órgão robusto e eficiente para fazer o serviço de zeladoria da nossa cidade. A limpeza das ruas, o cuidado com o lixo e o paisagismo das nossas vias e praças. Não dá para transferir tudo para iniciativa privada. Então não adianta fechar a Comurg, como querem alguns, para criar outra Comurg. Ela pertence ao povo goianiense e precisa ser reestruturada e não liquidada”, afirma.
Sandro Mabel afirma que irá investir em um corpo técnico capaz de gerir os recursos e apresentar resultados. Também defende uma auditoria na Comurg. “Eu trabalho com números. Vamos descobrir os ralos que tem na empresa e fechar todos. Valorizar quem está afim de trabalhar e substituir quem trata a companhia como cabide de emprego. Vamos fazer gestão dentro da companhia. Lá tem muita gente boa, que quer trabalhar e sabe como trabalhar para deixar nossa cidade limpa e bonita”, diz.
O pré-candidato questiona os altos salários pagos para uma parcela dos servidores comissionados na Comurg. “Eu me pergunto se essas pessoas estão apresentando resultados para ganhar um valor assim. No meu mandato, teremos gestores, que deem conta de resolver o problema. Não teremos espaço para cabide de emprego, nem na Comurg, nem em nenhum órgão da Prefeitura. Quem trabalha será valorizado, quem não trabalha estará fora”, enfatiza.
O pré-candidato ressalta ainda importância dos servidores da Comurg que estão na linha de frente, como garis e coletores de lixo. “Tem muita gente aí querendo culpar o trabalhador da companhia municipal que varre as ruas, que recolhe o lixo, que dirige o caminhão. O que precisa ser feito é um choque de gestão urgente, para a nossa cidade volte a ser limpa. Com uma Comurg eficiente e bem administrada, nossa cidade vai voltar a ter aquela limpeza e aquele brilho de outros tempos”, afirma Sandro Mabel.