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Ruptura: Dan Erickson e Adam Scott debatem a nova temporada e os desafios do equilíbrio entre vida e trabalho

Da Redação
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Em meados de 2012, Dan Erickson, então um aspirante a roteirista, se via entediado com a rotina de trabalho na administração de uma fábrica de peças para portas em Los Angeles. Cansado da monotonia, ele imaginava acordar magicamente após o expediente, deixando para trás a exaustão do dia a dia. Essa ideia simples, mas inquietante, foi a semente de um conceito que, anos depois, se tornaria Ruptura — a série da Apple TV+ que, agora, retorna com sua tão aguardada segunda temporada.
Lançada quase três anos após a primeira temporada, a nova leva de episódios aprofunda a mistura inteligente e sombria entre o ambiente corporativo e a ficção científica, inovando ao abordar a labuta diária sob uma perspectiva distorcida e perturbadora. Em entrevista à VEJA, Erickson e Adam Scott, protagonista da trama, conversaram sobre o novo rumo da produção e como a questão do equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, cada vez mais relevante nos dias atuais, está no centro da narrativa.
Erickson, que começou sua carreira criando o piloto da série enquanto ainda trabalhava em outro ramo, reflete sobre como a série aborda a desconexão entre a vida profissional e pessoal, algo que muitos espectadores podem reconhecer de sua própria experiência cotidiana. Já Scott, que interpreta o protagonista Mark, comentou sobre como sua personagem lida com as complexas questões de identidade e memória no contexto de um trabalho que divide e fragmenta a pessoa. Ambos destacaram como a ficção de Ruptura encontra ressonância na realidade do mundo corporativo moderno, onde as demandas profissionais frequentemente entram em conflito com a vida pessoal, criando uma pressão crescente para encontrar um equilíbrio saudável.
O lançamento da segunda temporada promete explorar ainda mais essa dinâmica, com novos desenvolvimentos que ampliam as questões éticas e existenciais que a série levanta sobre o que significa trabalhar em um mundo onde a vida pessoal parece se esvair a cada dia.

GED

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