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Protestos em massa nos EUA reúnem milhares contra Trump e Musk

Da Redação
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Milhares de opositores do presidente Donald Trump e do multimilionário Elon Musk reuniram-se este final de semana nos Estados Unidos da América para protestar contra políticas do governo de redução de pessoal e serviços públicos, direitos humanos e economia. Mais de 1,2 mil manifestações ‘Hands Off!’ (“Tirem as Mãos”) foram planejadas por mais de 150 grupos, incluindo organizações de direitos civis, sindicatos, defensores de direitos LGBTQ+, veteranos e ativistas partidários, em locais como o National Mall, em Washington DC, capitais estaduais e outras localidades em todos os 50 estados, visando muitas das diretivas anunciadas por Trump desde a sua tomada de posse, em 20 de janeiro.
Os manifestantes atacaram as medidas da administração Trump de despedir milhares de funcionários federais, fechar escritórios da Administração da Segurança Social, fechar agências inteiras, como a USAID, deportar imigrantes, reduzir as proteções para pessoas transgênero e cortar o financiamento federal para programas de saúde. Elon Musk, conselheiro de Trump que detém a Tesla, a SpaceX e a rede social X (antigo Twitter) desempenhou um papel fundamental na redução de pessoal governamental como chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), justificando os cortes com a alegada poupança de milhares de milhões de dólares aos contribuintes.
No protesto de Washington, Paul Osadebe, advogado do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA e representante sindical, criticou Trump, Musk e outros elementos da administração por não valorizarem o trabalho que os funcionários federais fazem na criação de “uma base de segurança econômica e poder para os trabalhadores”. No National Mall, uma enorme esplanada entre o Capitólio e o obelisco do Monumento de Washington, a poucos passos da Casa Branca, milhares de pessoas reuniram-se no sábado, segurando cartazes com mensagens como “Tirem as mãos da Segurança Social” e “O fascismo chegou”, assim como bandeiras dos EUA de cabeça para baixo — originalmente um sinal de socorro no exército que se tornou um sinal de protesto político. “Sinto que já houve um golpe ou uma tomada de poder por parte de bandidos que não se preocupam com o povo”, afirmou Elissa Parker, uma advogada reformada de 78 anos, que defendeu: “Os republicanos no Congresso podem impedir isto”.

GED

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