O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás julgou nesta quarta-feira, dia 19 de setembro, a denúncia de prática de abuso do poder econômico, que pesava sobre o Professor Alcides Ribeiro Filho, mantendo o registro de sua candidatura a deputado federal, pelo PP, na condição de “aguardando deferimento judicial”. Por quatro votos a favor e dois contra, os desembargadores entenderam que não houve nenhuma transgressão a lei e deferiu a candidatura, colocando um ponto final na questão. A denúncia aconteceu há quatro anos. No pleito de 2014, o Professor Alcides disputou a eleição para vice governador, na chapa encabeçada por Vanderlan Cardoso. Na época foi feita uma doação para a campanha, pelas empresas do Professor Alcides, de R$ 250 mil. Esta doação foi o alvo da denúncia. O advogado Wallace Brás, responsável pela defesa no processo, apresentou documentação, já no início da causa, mostrando que a lei não foi contrariada e ontem, os desembargadores julgaram e acolheram as provas como procedentes. Para o advogado prevaleceu o respeito à legislação: “Embora alguns tentaram tirar proveito da situação, na busca de desgaste para a candidatura do Professor Alcides a deputado federal, sempre mantive a informação que não havia nenhum risco. A legislação da época permitia a doação empresarial para campanhas, desde que o valor doado não ultrapassasse o montante de 10% do faturamento da empresa doadora. Tão logo a denúncia foi feita, apresentei farta documentação que mostrava que o faturamento da empresa doadora era superior a R$ 25 milhões, ou seja, o valor doado não atingiu 1% do faturamento. De forma que o resultado do julgamento de ontem não me surpreendeu em nada” – aponta Wallace Brás. Embora tenha ficado esclarecido que em momento algum a lei foi contrariada, o Professor Alcides acha que a Justiça Eleitoral agiu certo, cumprindo o seu papel: “Não me preocupei com a situação.Tanto que toquei minha campanha normalmente. Sou um cidadão legalista, cumpro com rigidez todas as determinações da lei. Sabia que não havia nada de ilegal. Mas a Justiça recebeu a denúncia e fez o que tinha que fazer, deu a oportunidade para a apresentação da documentação que comprova minha correção e de posse da documentação deferiu o registro da minha candidatura. Gosto quando as coisas ocorrem dentro dos padrões justos e foi assim que ocorreu. Não é culpa dos desembargadores a facilidade para se fazer denúncias no Brasil e com a denúncia feita, eles precisam mesmo ver onde está a razão para comprovar ou não a legalidade. No nosso caso está tudo comprovado e agora é tocar nossa campanha pra frente. Meu nome aparece em todas as pesquisas como um dos cinco mais votados, quero ser o mais votado do pleito, é com este foco que vou continuar a campanha” – diz o candidato a deputado federal.
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