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Professor Alcides afirma ser vítima de montagens com IA e justifica saída do PL

O deputado federal Professor Alcides (sem partido) se pronunciou nas redes sociais nesta terça-feira (28), afirmando ser alvo de perseguição política e de montagens feitas com o uso de inteligência artificial. A declaração surge após a publicação de uma reportagem por um portal de notícias que sugeria a existência de um vídeo comprometedor envolvendo o parlamentar e um menor de idade.

Em um vídeo divulgado, Alcides rebateu as acusações, classificando-as como falsas e criminosas. Ele também aproveitou a oportunidade para explicar sua saída do Partido Liberal (PL), ocorrida no último sábado (25). Segundo ele, a decisão foi motivada pela necessidade de se dedicar exclusivamente à “busca da verdade” e à punição dos responsáveis pelas falsas acusações, que, segundo o deputado, foram criadas com recursos tecnológicos.

O advogado do deputado, Pedro Paulo de Medeiros, se manifestou mais cedo, qualificando as acusações como “absolutamente falsas” e afirmou que as denúncias são fruto de uma combinação de perseguição política e homofobia. Medeiros também afirmou que a intenção de difamar o parlamentar visa manchar sua imagem e realizar uma tentativa de extorsão. O advogado ainda garantiu que medidas legais estão sendo tomadas para responsabilizar os envolvidos na disseminação do conteúdo calunioso.

Contexto de Conflitos e Investigação

A declaração de Alcides ocorre em meio a uma série de episódios envolvendo o deputado, que geraram tensão em sua trajetória política. Em dezembro do ano passado, pelo menos três pessoas ligadas ao parlamentar foram presas suspeitas de envolvimento em crimes relacionados ao roubo e ameaça a um adolescente. De acordo com a Polícia Civil de Goiás, os suspeitos teriam agido para apagar provas de uma suposta relação entre o menor e o deputado.

Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia. As investigações indicaram que os presos, incluindo um assessor de Alcides que também morava em sua residência, invadiram a casa do adolescente armado com a intenção de forçá-lo a apagar imagens íntimas trocadas com o parlamentar pela internet. Alcides confirmou o envolvimento do assessor, que foi preso durante a operação.

GED

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