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Presidente afastado da Coreia do Sul é preso após de lei marcial

Da Redação
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O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi preso na manhã de quarta-feira (15/1) (noite de terça-feira em Brasília) após a imposição de lei marcial em dezembro. A prisão ocorreu algumas horas depois que investigadores e policiais da agência anticorrupção chegaram ao complexo presidencial para cumprir o mandado de prisão.
Antes de ser escoltado para a sede da agência anticorrupção, Yoon gravou um vídeo em que afirmou que o “estado de direito tenha entrado em colapso total no país” e disse que estava cumprindo o mandado de prisão para evitar confrontos. No entanto, ele se recusou a responder às perguntas dos investigadores.
Yoon foi afastado do cargo após um processo de impeachment e é acusado de insurreição devido ao seu esforço de instaurar a lei marcial em 3 de dezembro de 2024. O ex-presidente alegou que a medida foi necessária para proteger o país das “forças comunistas norte-coreanas”, mas as autoridades estão investigando se sua ação foi uma tentativa de rebelião.
Este episódio marca um momento histórico, pois Yoon é o primeiro presidente em exercício da Coreia do Sul a ser preso. A tentativa de prisão no início de janeiro havia fracassado devido à proteção oferecida pelo serviço de segurança presidencial. Após a prisão de Yoon, simpatizantes do ex-presidente se reuniram em frente à residência presidencial, gritando “mandado ilegal!” e exibindo bandeiras americanas em apoio. A investigação continua, e o cenário político na Coreia do Sul permanece tenso, com questionamentos sobre o impacto da prisão de um líder tão controverso na política interna do país.

GED

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