Prefeitura de Goiânia Intensifica Fiscalização Contra Ambulantes na Região da Rua 44

A Prefeitura de Goiânia anunciou que, a partir desta segunda-feira (31), intensificará a fiscalização na região da Praça do Trabalhador e Rua 44, no Setor Norte Ferroviário, com o objetivo de evitar a atuação de ambulantes informais nas ruas e calçadas. Segundo o prefeito Sandro Mabel, a região está em desordem e precisa ser organizada, afirmando que os ambulantes que insistirem em ficar nas ruas terão suas mercadorias confiscadas pela fiscalização, que estará presente 24 horas no local.
A categoria dos ambulantes planeja realizar um protesto pacífico na região para reverter a situação. No entanto, o prefeito se mantém firme em sua decisão, reforçando que a proposta da Prefeitura visa regularizar os trabalhadores informais, oferecendo alternativas como a Feira Hippie ou galerias na região, onde eles poderiam atuar pagando apenas o condomínio.
Os ambulantes, por sua vez, apresentaram uma contraproposta para se formalizarem e atuarem em horários alternativos, quando as lojas estivessem fechadas, mas essa proposta foi rejeitada pelo Paço Municipal. A Associação dos Camelôs argumenta que as alternativas oferecidas pela Prefeitura são inviáveis, pois o valor do condomínio nas galerias varia de R$ 1 mil a R$ 3 mil, o que inviabiliza os negócios.
A Prefeitura reafirma que a fiscalização será intensificada para garantir a organização do espaço público e que os ambulantes poderão optar entre a Feira Hippie ou salas comerciais em galerias. A Associação Empresarial da Região da Rua 44 (AER44) apoia a medida, destacando que a mudança faz parte de um projeto de revitalização do Setor Central, que promoverá um ganho para o turismo de compras na região.
Os ambulantes, liderados pela Associação dos Camelôs, afirmam que continuarão com protestos diários para serem ouvidos e poderem trabalhar de forma regularizada. Eles argumentam que, se formalizados, poderiam contribuir com impostos e melhorar a economia local. No entanto, a Prefeitura mantém sua posição de que a presença dos ambulantes nas ruas é irregular e prejudicial ao comércio formal.