Polo Sebrae Agro e Faeg discutem técnicas de produção e inovação para o tomate industrial

O Sebrae Goiás, por meio do Polo Sebrae Agro, sediou, nesta sexta-feira (24), uma reunião técnica sobre o tomate industrial. Com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o evento reuniu lideranças do agronegócio e pequenos produtores em um encontro com os técnicos do Instituto de Pesquisa Agrícola do Cerrado (Ipacer) para discutir sobre a construção do ambiente de produção para altas produtividades do tomate industrial.

O tomate industrial é uma variedade do fruto que é cultivada em larga escala para ser processada e utilizada na produção de alimentos industrializados, como molhos, ketchup, polpas e conservas.
A reunião abordou diversas outras tecnologias para potencializar a produção e otimizar o uso de fertilizantes. O Polo Sebrae Agro é uma iniciativa do Sebrae e tem como objetivo promover o desenvolvimento e aprimoramento do agronegócio, oferecendo soluções e apoio aos produtores rurais, especialmente nas áreas de hortaliças e frutas.
No encontro, além da troca de conhecimentos sobre técnicas de produção de tomates, os participantes conheceram inovações que buscam aumentar a sustentabilidade do campo. O estado de Goiás é o maior produtor de tomates do Brasil, e o Sebrae busca levar as tecnologias desenvolvidas pelos grandes produtores também para os pequenos. O evento apresentou projetos de inovação e resultados de pesquisas, destacando o Polo Sebrae Agro como referência no agronegócio.

O vice-presidente da Faeg, Eduardo Veras, quer que produtores busquem soluções inovadoras

O vice-presidente da Faeg, Eduardo Veras, explicou que o evento pretendeu discutir e buscar soluções para os produtores de tomate industrial. “É extremamente importante esse evento que o Sebrae realiza aqui hoje, porque Goiás é o principal produtor de tomate industrial do Brasil, 70% da produção está aqui. Então nós reunimos toda a cadeia de tomate, não só os produtores, mas como os representantes das indústrias para trazer as inovações, as tecnologias e discutirmos todos os problemas que, eventualmente, enfrentamos nessa cadeia”, disse.

Leonardo Aquino, agrônomo e produtor, diretor do Ipacer, falou sobre pesquisas aplicadas

O diretor do Ipacer, Leonardo Aquino, mostrou as alternativas para sanar os principais problemas enfrentados pelos produtores de tomate industrial. “Como agrônomo e produtor, sempre acreditei em pesquisa aplicada, ela aponta os problemas e podemos analisar as melhores soluções. Precisamos também investir em tecnologias para transformar os dados em informações. Como maior polo produtor de tomates, Goiás tem avançado nessas discussões, especialmente para aprimorar as técnicas e preservar a saúde do solo”, destacou.

O coordenador do Polo Sebrae Agro, Douglas Paranahyba de Abreu, acredita que a grande cadeia também beneficia os pequenos produtores

Para o coordenador do Polo Sebrae Agro, Douglas Paranahyba de Abreu, o evento foi importante para aprimorar as técnicas de produção de tomate no estado. “O tomate industrial é majoritariamente produzido por grandes produtores, mas particularmente o Sebrae tem interesse nisso porque as tecnologias desenvolvidas com os grandes transbordam também para os pequenos. A ideia é trazer isso para Goiás. Tivemos oportunidade de conhecer projetos de inovação”, completou.