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Peso da mochila não deve ultrapassar 10% do peso da criança, recomenda especialista

O fim das férias de julho se aproxima e, com a volta às aulas, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Goiás (SBOT-GO) alerta pais e educadores sobre as consequências negativas que o peso em excesso das mochilas pode causar às crianças e adolescentes. Para isso, divulga a campanha Mochilas Escolares.

De acordo com o ortopedista pediátrica, Dra. Renata Nunes, diretora da SBOT-GO, nas crianças, as partes mais atingidas são o pescoço, ombros e lombar. “É dever dos pais ficarem atentos às mochilas que os filhos carregam e ao peso que cada um pode suportar, para evitar doenças e problemas em seu desenvolvimento musculoesquelético”, avisa a médica.

Fique atento ao peso e ao modelo:

▫️ O peso da mochila não deve ultrapassar 10% do peso da criança;
▫️ Materiais mais pesados devem ser colocados no centro e próximo às costas;
▫️ Modelos com rodinhas também são uma excelente opção;
▫️ Escolha mochilas de alças acolchoadas, firmes e reguláveis, com largura mínima de 4cm;
▫️ Modelos com cinto abdominal ajudam a equilibrar o peso.

Mochilas pesadas podem causar dores e lesões:

▫️ Pescoço: ao projetar o pescoço para frente, os ligamentos são pressionados, causando dores;
▫️ Ombros: o peso pode sobrecarregar as articulações e os músculos;
▫️ Lombar e quadril: a inclinação para compensar o peso da mochila resulta em dores lombares e no quadril;
▫️ Joelho: a mudança de postura ao caminhar pode ocasionar dores no joelho.

Como escolher a melhor mochila:

▫️ Materiais: prefira mochilas feitas especialmente para crianças, pois possuem material mais leve;
▫️ Comprimento: deve ser do tamanho do tronco da criança. A parte inferior deve ficar até 5 cm abaixo da linha da cintura;
▫️ Junto ao corpo: o espaço entre a mochila e o corpo da criança deve ser mínimo.

Foto: Freepik

GED

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