Saúde

Com pequeno estoque, goianos podem ficar com reforço da AstraZeneca atrasado

Confirmou que a pandemia da covid-19 piorou o cenário de emprego

Com previsão de entrega de poucas doses – comparada com a demanda – da vacina AstraZeneca contra a Covid-19, por parte da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) para agosto e setembro, entre 3,1 milhões e 17,2 milhões de brasileiros correm o risco de ficar com o reforço atrasado.
Em Goiás, a reserva de doses disponíveis era de 193.240, até o último sábado. No entanto, segundo o site do Governo Federal, como forma de reposição, serão distribuídas entre os estados apenas 10 milhões de doses em agosto e outras 14,1 milhões em setembro.
“Com o lote de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) recebido em 17/7, será possível entregar cerca de 10 milhões de doses ao PNI (Programa Nacional de Imunização). Destas, um milhão foi entregue na semana passada e o restante cumpre as etapas de processamento final e controle de qualidade, com previsão de entrega nas próximas semanas”, afirmou a FioCruz, em nota.
“O cronograma pode ser reajustado conforme chegada de novas remessas”, diz a fundação, mesmo ainda sem data. No entanto, até mesmo as 10 milhões de doses determinadas para agosto ainda dependem da “Liberação das etapas de controle de qualidade.
Como forma de contornar a falta de doses da AstraZeneca às pessoas que devem tomar o reforço no segundo semestre, neste sábado, 14, o Ministério da Saúde (MS) autorizou os municípios a aplicarem o imunizante da Pfizer como substituta da produzida pela FioCruz, na segunda dose.
Segundo a pasta, em nota técnica, a troca deverá ser feita apenas “em situações de exceção, onde não for possível administrar a segunda dose da vacina com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país”.

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