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OAB-GO faz vistoria na CPP de Aparecida de Goiânia após mortes de detentos

Entidade cobra "investigação rigorosa" da DGAP

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) cobra “investigação rigorosa” após mortes de três detentos, nesta terça-feira (26/7), na Casa de Prisão Provisória (CPP) que fica no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-GO, Larissa Bareato informou a imprensa que representantes da seccional já estão no presídio para dar início, junto à Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), à apuração das mortes.

Em nota, a OAB-GO confirma expedição de ofício, endereçado à DGAP, para que seja feita “apuração rápida e rigorosa sobre as circunstâncias dessas mortes para que o Poder Judiciário puna exemplarmente os responsáveis”. Além disso, a entidade classifica as mortes como “gravíssimas”. Segundo a própria Diretoria-Geral, que confirmou as mortes por meio de nota à imprensa, os três detentos foram encontrados sem vida em duas celas da CPP de Aparecida de Goiânia.

Segundo a DGAP, procedimentos internos foram abertos para investigação dos fatos. “Os primeiros apontamentos dão conta de que os custodiados teriam sido assassinados, supostamente, por outros presos, companheiros de celas. As causas e circunstâncias dos supostos crimes são investigadas pela Polícia Civil”, diz a nota.

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