Com redução significativa nos índices de crimes violentos a partir de 2019, naquele ano, foram 25,36 mortes violentas por 100 mil habitantes (somando 1.755). Em 2020 o índice caiu para 22,45 (1.576 crimes violentos), e 17,9 em 2021 (1.289 homicídios).
O ano de 2021 marca também a inversão das linhas, com Goiás registrando índice menor que a média do país, de 19,3 no mesmo período. Já 2022 teve média de 17,1 (1.232 mortes), contra 19,1 no país; e 2023 15,4, contra 19,4 na média nacional. Outra constatação: houve queda nos números em todos os anos do governo Caiado.
Em 2023, a média de homicídios ficou em 15,4 por 100 mil habitantes – a menor do estado desde que os índices começaram a ser divulgados, em 2004 – com 1.086 mortes violentas.
No mesmo período, a média nacional foi de 19,4 homicídios. Os dados são do Monitor da Violência, do portal G1 – com informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Mudanças e transição na segurança pública
A escalada de crescimento dos crimes violentos se deu a partir de 2012, segundo ano do terceiro mandato de Marconi. Naquele ano o índice de mortes violentas saltou para 39,8 por 100 mil habitantes, bem acima da média nacional.
Nos quatro anos seguintes, superou a marca das 40 mortes por grupo de 100 mil habitantes, todos nas gestões do tucano: 42,2 em 2013 (2.718 mortes violentas); 42,5 em 2014 (2.771 homicídios); 44,1 em 2015 (2.913); e 41,7 em 2016 (2.790 mortes registradas).
A média permaneceu acima dos 30 homicídios por 100 mil habitantes nos dois últimos anos dos tucanos no governo. No pior momento dos governos tucanos, Goiás chegou a figurar entre os cinco estados mais violentos do País.
Muito além dos números, a tendência de queda nos índices de violência também coloca Goiás como um exemplo de eficácia nas políticas de segurança pública e sociais.
A média de 15,4 homicídios por 100 mil habitantes em 2023, bem abaixo do índice nacional (19,4) evidencia a posição favorável de Goiás em relação ao restante do país.
Os desafios ainda são grandes, mas os números demonstram que é possível reverter quadros alarmantes de violência por meio de políticas públicas eficazes e um compromisso contínuo com a segurança e o bem-estar da população.
Com investimento robusto no setor e suporte contínuo aos profissionais das forças de segurança do estado, Goiás é exemplo para outras regiões do Brasil e para outros países que enfrentam crescimento dos crimes violentos e domínio de narcomilícias.
O cenário favorável goiano não seria possível de ser alcançado sem o trabalho conjunto de inteligência e colaboração das Polícias Militar, Civil, Penal e Corpo de Bombeiros Militar do estado de Goiás, além da integração com forças de segurança nacional.
Soma-se a isso também as medidas sociais preventivas e de erradicação da pobreza, que contribuem para a construção de um panorama positivo.