ESPORTE

O Dilema do “Time Europeu” e o desafio das seleções Sul-Americanas

Da Redação
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A participação do Brasil na Copa América 2024 trouxe à tona discussões sobre a composição do elenco nacional e a predominância de jogadores atuando na Europa em detrimento dos que jogam no Campeonato Brasileiro. Com uma equipe que priorizou atletas europeus, a seleção brasileira enfrentou críticas após ser superada por Colômbia e Uruguai na competição sul-americana.
Dos jogadores convocados pelo técnico Dorival Júnior, apenas três representavam o Brasileirão: os goleiros Bento e Rafael, além do lateral-esquerdo Guilherme Arana. A inclusão de Rafael na lista se deu devido à lesão de Ederson, do Manchester City, enquanto Endrick, ex-Palmeiras e atualmente no Real Madrid, também foi mencionado como um exemplo da tendência de valorizar jogadores que atuam na Europa.
Durante a Copa América, a seleção brasileira não contou com nenhum jogador do Campeonato Brasileiro como titular absoluto. Guilherme Arana, por exemplo, alternou a titularidade com Wendell na lateral esquerda, enquanto Bento e Rafael ocuparam posições de reserva atrás de Alisson.
Em contraste, equipes como Colômbia e Uruguai, que superaram o Brasil no torneio, apresentaram uma maior presença de jogadores que atuam no Brasileirão. A Colômbia, por exemplo, contava com cinco jogadores da Série A, incluindo três titulares como Richard Rios, Arias e James Rodríguez, além de Santiago Arias e Rafael Borré no banco de reservas. O Uruguai, por sua vez, contava com seis jogadores da Série A, com nomes como Rochet, Viña, De La Cruz, Varella, Arrascaeta e Canobbio na lista de convocados.
A performance do “Brasil europeu”, como ficou conhecida a seleção nesta edição da Copa América, gerou críticas e levantou questionamentos sobre a estratégia adotada pela comissão técnica.
A expectativa agora se volta para as Eliminatórias da Copa do Mundo, onde se espera um ajuste na composição da equipe nacional, possivelmente com uma maior presença de jogadores que atuam no futebol brasileiro.

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