Artigo

O Brasil não pode parar outra vez !!!

Quando leio notícias como às que têm sido divulgadas em relação ao aumento do preço dos combustíveis, como o do diesel, e a possibilidade de nova greve dos caminhoneiros – que foi anunciada para o fim deste mês (dia 30 de abril) -, fico muito preocupado com o que pode acontecer e as consequências para nossa economia e a vida do brasileiro no geral. 
No ano passado, quando houve a greve dos caminhoneiros o Brasil parou e o País não pode parar. Pessoas impedidas de ir e vir, alimentos perecíveis que tiveram de ser descartados (como litros de leite derramados dos caminhões), o preço da gasolina e do álcool nas alturas, chegando a custar até R$ 10 o litro. Um verdadeiro clima de terror, insegurança e incertezas em relação ao futuro, que mais parecia cenas do filme “Mad Max”. 
Não podemos viver tempos tão sombrios como este cenário. O Brasil é uma nação rica e seu povo trabalhador. A mobilização e exigências por preços justos é mais que válida, mas é necessário analisar até que ponto uma greve geral dos caminhoneiros será a solução para que o governo recue e não haja aumento do preço dos combustíveis. 
Uma paralisação como a que ocorreu anteriormente prejudica não somente o empresariado, que deixa entregar suas mercadorias e/ou serviços, mas a população de forma geral. Quando um produto não chega na prateleira, a lei da oferta e demanda é aplicada da forma mais primitiva que existe e o mais afetado (não positivamente) é o trabalhador. 
Temos que organizar as entidades de classe, os representantes dos setores produtivos e a população em geral para cobrar dos governantes uma política de preços justos dos combustíveis, além de melhores condições para escoamento e distribuição da produção. Se todos se unirem, ao invés de enxergar o empresariado como inimigo, será possível uma solução. O Brasil não pode parar outra vez!

Maione Padeiro é presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag)

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo